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Estado de Minas

Haddad nega rela��o entre novos ministros e campanha


postado em 02/03/2012 20:17

O pr�-candidato do PT � Prefeitura de S�o Paulo, Fernando Haddad disse nesta sexta-feira que n�o v� rela��o entre a troca de ministros no governo Dilma Rousseff - para a acomoda��o de partidos da base aliada - com a disputa eleitoral na capital paulista. "N�o tenho visto reflexo federal no plano municipal", afirmou o petista, durante visita ao distrito de Ermelino Matarazzo, na zona leste da capital. "Em nenhum momento, considera��es de ordem federal est�o sendo colocadas como condi��o, at� porque seria imposs�vel para n�s equacionarmos", acrescentou. Segundo ele, apesar de o PT manter a estrat�gia de aproxima��o com as siglas da base de apoio da presidente Dilma Rousseff, vai haver respeito �s candidaturas em S�o Paulo, dos aliados no plano federal.

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta semana o nome do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), tamb�m bispo da Igreja Universal, como o novo ministro da Pesca. Com a indica��o, o Pal�cio do Planalto estaria tentando blindar o pr�-candidato do PT de ataques religiosos, bem como viabilizar uma alian�a entre PT e PRB na sucess�o � Prefeitura de S�o Paulo, com a eventual desist�ncia da pr�-candidatura do ex-deputado federal Celso Russomanno. O pr�-candidato do PT negou que a nomea��o de Marcelo Crivella para o Minist�rio da Pesca tenha liga��o com a sua pr�-candidatura em S�o Paulo, sobretudo no epis�dio da divulga��o dos kit anti-homofobia do Minist�rio da Educa��o. "Primeiro, que o Crivella n�o � da cidade, ele � uma grande lideran�a do seu partido e um senador respeitado", respondeu.

Haddad disse que n�o acredita na possibilidade do novo ministro interferir junto � bancada evang�lica e, assim, poup�-lo de cr�ticas sobre o kit. Segundo ele, ele vem mantendo uma boa rela��o com os evang�licos e que, em nenhum momento, a bancada sustentou essas cr�ticas pessoalmente. "As cr�ticas aparecem como uma futrica no jornal, nunca foram uma conversa frente a frente", afirmou. Para o ex-ministro da Educa��o, h� um exagero na publicidade do assunto e isso vem produzindo efeitos ruins para a sociedade. "A sociedade come�a a aparecer como mais intolerante do que realmente �", afirmou.

O pr�-candidato do PT argumentou que v� nas candidaturas do PMDB e PRB uma estrat�gia local dos partidos, e n�o uma forma de press�o por espa�o no governo da presidente Dilma Rousseff. "A prov�vel candidatura do PMDB na cidade de S�o Paulo n�o tem nada a ver com o que se passa em Bras�lia, � uma estrat�gia local do vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, de aumentar a presen�a do PMDB na cidade e no Estado de S�o Paulo. � uma estrat�gia que independe das boas ou n�o t�o boas rela��es moment�neas de um determinado per�odo", considerou. O petista revelou ainda que falou recentemente com o pr�-candidato do PMDB deputado federal Gabriel Chalita, e que marcaram uma conversa sobre o cen�rio em S�o Paulo. "Voc� tem o primeiro turno, provavelmente um segundo turno, e um governo depois. Ent�o, nesse jogo de xadrez, voc� tem de antecipar movimentos", disse.

O pr�-candidato do PT disse que n�o descarta a possibilidade de composi��o com o pr�-candidato do PMDB, mas que "n�o � elegante incidir sobre uma candidatura que tem uma base de legitimidade". Na opini�o do petista, o PRB tamb�m tem a sua estrat�gia local e que, possivelmente, manter� a pr�-candidatura de Celso Russomanno.


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