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Estado de Minas

Ideli tenta conter crise provocada por carta do PMDB contra petistas

Marco Maia ironiza o documento a ser entregue hoje a Temer


postado em 06/03/2012 07:27 / atualizado em 06/03/2012 07:30

Em julho, PMDB e PT comemoravam a aliança com bolo enfeitado com bonecos de Dilma e Temer. Eleições e cargos azedam a relação (foto: Valter Campanato/ABr 12/7/11)
Em julho, PMDB e PT comemoravam a alian�a com bolo enfeitado com bonecos de Dilma e Temer. Elei��es e cargos azedam a rela��o (foto: Valter Campanato/ABr 12/7/11)
Em meio ao clima de rebeli�o por parte do PMDB contra o PT e o governo, a ministra de Rela��es Institucionais, Ideli Salvatti, recebeu l�deres dos dois partidos na noite de ontem no Pal�cio do Planalto numa tentativa de encontrar uma solu��o para a crise na base aliada deflagrada na semana passada. A reuni�o, tida como habitual para discutir a pauta de vota��o da semana no Congresso, ocorreu na v�spera de os peemedebistas entregarem um manifesto ao presidente licenciado do partido e vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer. No documento, que ser� apresentado formalmente �s 17h, os peemedebistas acusam o PT de se “preparar com ampla estrutura governamental para tirar do PMDB o protagonismo municipalista e assumir seu lugar como maior partido da base municipal no pa�s”.

O tom elevado foi o centro da discuss�o entre l�deres dos dois partidos e Ideli. De um lado da mesa, sentaram integrantes da c�pula do PMDB: o l�der do governo no Senado Romero Juc� (RR); o l�der do partido no Senado, Renan Calheiros (AL); e o vice-l�der na C�mara, Marcelo Castro (PI). Do outro, se acomodaram o l�der do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA); na C�mara, Jilmar Tatto (SP); e o l�der do governo na C�mara, C�ndido Vaccarezza (SP).

Um dos principais articuladores do manifesto peemedebista antiPT, o deputado Danilo Forte (CE) aproveitou o dia de ontem para tentar somar novas assinaturas dos colegas de partido �s 45 colhidas at� sexta-feira. A iniciativa dele tem respaldo do l�der da bancada na C�mara, Henrique Eduardo Alves (RN). Segundo Forte, tamb�m est� na lista das queixas a falta de autonomia por parte dos ministros na hora de atender �s demandas da base aliada nos munic�pios que passaram por elei��es em outubro.

O fato de abrir uma linha de confronto p�blico contra o PT, segundo maior partido da C�mara e por isso com grande peso na disputa da Presid�ncia da C�mara em 2013, n�o intimida os peemedebistas –Alves � o pr�-candidato da base governista. “Temos que aprender a separar as coisas. Se o PT misturar vai cometer um erro pol�tico. S� vai agravar o descontentamento. Ser� pior para a base do governo”, ressaltou o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “O PT ganha elei��o contra o PMDB na Casa? Qual � o resultado que vem disso, um novo Severino? N�o � por a�. Um confronto � jogar um f�sforo aceso num tanque de gasolina”, acrescentou.

Se o movimento peemdebista � de confronto, os petistas correram para adicionar �gua � fervura da crise. O presidente da C�mara, Marco Maia (PT-RS), chegou a ironizar o movimento. “Isso � TPE: Tens�o Pr�-Eleitoral. � normal”, brincou o petista.

Apesar da tentativa de amainar as tens�es, o recado dado pelo PMDB ligou o sinal de alertar dos petistas. “� uma movimenta��o a que temos que ter aten��o, fazer um diagn�stico e estudar as causas dessa insatisfa��o, pois ela � preocupante”, avaliou o deputado Paulo Teixeira (PT-SP). O discurso de cautela tamb�m � dividido com o l�der do partido na C�mara, Jilmar Tatto (SP). “Temos que conversar bastante. � preciso muita calma, deixa a poeira baixar”, ressaltou o deputado.

 

 


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