
O tom elevado foi o centro da discuss�o entre l�deres dos dois partidos e Ideli. De um lado da mesa, sentaram integrantes da c�pula do PMDB: o l�der do governo no Senado Romero Juc� (RR); o l�der do partido no Senado, Renan Calheiros (AL); e o vice-l�der na C�mara, Marcelo Castro (PI). Do outro, se acomodaram o l�der do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA); na C�mara, Jilmar Tatto (SP); e o l�der do governo na C�mara, C�ndido Vaccarezza (SP).
Um dos principais articuladores do manifesto peemedebista antiPT, o deputado Danilo Forte (CE) aproveitou o dia de ontem para tentar somar novas assinaturas dos colegas de partido �s 45 colhidas at� sexta-feira. A iniciativa dele tem respaldo do l�der da bancada na C�mara, Henrique Eduardo Alves (RN). Segundo Forte, tamb�m est� na lista das queixas a falta de autonomia por parte dos ministros na hora de atender �s demandas da base aliada nos munic�pios que passaram por elei��es em outubro.
O fato de abrir uma linha de confronto p�blico contra o PT, segundo maior partido da C�mara e por isso com grande peso na disputa da Presid�ncia da C�mara em 2013, n�o intimida os peemedebistas –Alves � o pr�-candidato da base governista. “Temos que aprender a separar as coisas. Se o PT misturar vai cometer um erro pol�tico. S� vai agravar o descontentamento. Ser� pior para a base do governo”, ressaltou o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “O PT ganha elei��o contra o PMDB na Casa? Qual � o resultado que vem disso, um novo Severino? N�o � por a�. Um confronto � jogar um f�sforo aceso num tanque de gasolina”, acrescentou.
Se o movimento peemdebista � de confronto, os petistas correram para adicionar �gua � fervura da crise. O presidente da C�mara, Marco Maia (PT-RS), chegou a ironizar o movimento. “Isso � TPE: Tens�o Pr�-Eleitoral. � normal”, brincou o petista.
Apesar da tentativa de amainar as tens�es, o recado dado pelo PMDB ligou o sinal de alertar dos petistas. “� uma movimenta��o a que temos que ter aten��o, fazer um diagn�stico e estudar as causas dessa insatisfa��o, pois ela � preocupante”, avaliou o deputado Paulo Teixeira (PT-SP). O discurso de cautela tamb�m � dividido com o l�der do partido na C�mara, Jilmar Tatto (SP). “Temos que conversar bastante. � preciso muita calma, deixa a poeira baixar”, ressaltou o deputado.