A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, minimizou nesta quinta-feira, em Curitiba, a derrota que o governo federal teve no Senado, com a rejei��o da recondu��o ao cargo do ex-diretor-geral da Ag�ncia Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), Bernardo Figueiredo. "Ganhar e perder faz parte do processo, n�o � a primeira vez que o governo perde e n�o deve ser a �ltima", afirmou. "Isso faz parte do processo da pol�tica."
Mas ela lamentou a decis�o do Senado em rela��o a Figueiredo. "� um t�cnico de extrema qualidade, que conduziu at� agora a ANTT, todos os processos que t�m l� e que est�o melhorando a infraestrutura brasileira", afirmou. "Mas respeitamos a posi��o do Senado, � um �rg�o aut�nomo. Agora o governo vai enviar outro nome." Perguntada sobre a atua��o do senador paranaense Roberto Requi�o (PMDB), que vinha fazendo campanha contra a recondu��o do ex-diretor-geral, ela preferiu atender apelos dos organizadores do evento. "N�s temos que ir agora", disse.
O secret�rio nacional de comunica��es do PT nacional, deputado federal paranaense Andr� Vargas, tamb�m presente � solenidade da ACP, admitiu que a base aliada ao governo federal est� emitindo "sinais" de insatisfa��o. "� necess�rio um di�logo maior e tamb�m uma prud�ncia de nossos l�deres", aconselhou. Para ele, a tens�o � "natural" em ano eleitoral. "Temos s� que administrar, entender, compreender, identificar as insatisfa��es e dialogar com a base", refor�ou.
Segundo ele, os peemedebistas n�o teriam motivos para estar insatisfeitos porque, na reforma ministerial, o PT perdeu dois minist�rios, enquanto o PMDB manteve todos, entre eles os que administram as obras de infraestrutura no Pa�s. "No PT n�o tem crise e nem ter� porque n�s temos a Presid�ncia da Rep�blica", afirmou. "O PMDB tem que olhar a vice-presid�ncia e se sentir governo, n�o se comportar como base aliada."