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Estado de Minas

Haddad quer aval de Lula para coordena��o de campanha em SP


postado em 09/03/2012 09:48 / atualizado em 09/03/2012 09:50

Pressionado a definir com rapidez a coordena��o de sua campanha como forma de reagir ao embate entre setores do partido que divergem sobre as estrat�gias eleitorais, o pr�-candidato do PT � Prefeitura de S�o Paulo, Fernando Haddad, aguarda a melhora da sa�de do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva para que ele possa arbitrar sobre os nomes que integrar�o o n�cleo duro da equipe.

A corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), majorit�ria do PT em �mbito nacional, pressiona para assumir a coordena��o da campanha e j� apresentou a Haddad o nome do deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP) para a coordena��o geral. O nome de Berzoini � bem visto por v�rios segmentos, inclusive pelo presidente do diret�rio municipal, Antonio Donato, que teria de dividir com ele a dire��o da campanha. “� um quadro muito bem-vindo”, afirma ele.

Berzoini s� assumir� a coordena��o da campanha de Haddad se tiver o aval de Lula. Nos bastidores, petistas admitem que o ex-presidente tem restri��es ao deputado desde a campanha � reelei��o, em 2006. Berzoini teve seu nome envolvido no esc�ndalo dos aloprados e teve de se afastar da coordena��o da campanha. � �poca, presidia o PT.

Internado em um hospital desde o �ltimo final de semana para ser tratado de uma pneumonia, Lula apresenta dores de garganta e tem dificuldades para falar e se alimentar. N�o recebe visitas nem atende telefonemas para poupar a voz. Por causa do quadro, Haddad disse a interlocutores que n�o vai incomodar o ex-presidente e aguardar� um sinal para que possam conversar.

Ciente de que depende do cacife pol�tico de seu mentor, o ex-ministro da Educa��o n�o quer definir os postos-chave de sua campanha, como a coordena��o geral e a tesouraria, sem ser referendado pelo ex-presidente, que continua sendo visto por diversos setores do partido como o �nico capaz de enquadrar os segmentos que disputam o comando da candidatura.

Tesouraria


Incomodado com as especula��es sobre a atua��o do ex-ministro Antonio Palocci nos bastidores da campanha de Haddad como arrecadador informal, o prefeito de Osasco, Em�dio de Souza, pediu ontem ao pr�-candidato, em conversa telef�nica, que deixasse de consider�-lo como coordenador de finan�as.

Em�dio vinha sendo sondado por petistas nos �ltimos dias sobre a possibilidade de ser o tesoureiro da campanha, indica��o que interessava ao prefeito, � CNB e a Haddad, que procura para o cargo algu�m que seja da extrema confian�a do partido e que tenha experi�ncia no manejo das finan�as, de prefer�ncia um prefeito ou ex-prefeito.

Com a recusa de Em�dio, tr�s nomes cogitados para a tesouraria de Haddad naufragaram. Os outros dois foram os deputados Jos� de Filippi, que tamb�m recusou o cargo, e o deputado Newton Lima, que foi vetado.

 

 


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