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Estado de Minas

Caciques dos partidos defendem alian�a para reelei��o de M�rcio Lacerda

Presidente da C�mara, Marco Maia, e o ministro Fernando Pimentel participam com Marcio Lacerda de encontro em BH, onde refor�am apoio � reedi��o da dobradinha com o PSB


postado em 11/03/2012 07:23

Lacerda, Maia, Reginaldo Lopes e Pimentel: mesmo com o PSDB, eles consideram a aliança a melhor opção(foto: Daniel Cerqueira/Divulgação)
Lacerda, Maia, Reginaldo Lopes e Pimentel: mesmo com o PSDB, eles consideram a alian�a a melhor op��o (foto: Daniel Cerqueira/Divulga��o)
O grupo do PT que defende a alian�a com o prefeito Marcio Lacerda (PSB) nas pr�ximas elei��es, em detrimento de uma candidatura pr�pria, deu ontem demonstra��o de for�a ao reunir em Belo Horizonte caciques petistas que reafirmaram o apoio ao socialista. O ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Fernando Pimentel, o presidente da C�mara dos Deputados, Marco Maia, e o l�der do PT na C�mara, deputado Jilmar Tatto, afinaram o discurso e classificaram a dobradinha como um “sucesso” na gest�o de Belo Horizonte. Lacerda tamb�m participou do encontro petista, que deveria ser apenas o balan�o do mandato do deputado federal Reginaldo Lopes, presidente do PT estadual e um dos principais defensores da alian�a com o PSB. O prefeito, sem mod�stia, disse ter certeza de que receberia o apoio petista, apesar da resist�ncias de parte de seus integrantes.

Marco Maia lembrou que a manuten��o de alian�as � estrat�gia do governo Dilma Rousseff para a amplia��o de sua base aliada. No entanto, fez quest�o de ressaltar que o PT n�o pretende fazer parcerias com o PSDB, principal partido de oposi��o do governo, admitindo, em seguida, que pode “haver excepcionalidades” neste processo. Lacerda se elegeu com o apoio petista e tamb�m do senador A�cio Neves (PSDB), que emprestou seu prest�gio ao candidato. “� uma vontade do partido fazer alian�as no maior n�mero de munic�pios do Brasil, mas o PT vai respeitar a decis�o caso n�o prevale�a isso na capital mineira”, afirmou. Marco Maia disse ainda que n�o v� desgate na queda de bra�o travada pelos integrantes do partido: “O PT respeita e estimula as discuss�es e ainda acata a decis�o da base partid�ria.”

Amplo Mais pragm�tico, o ministro Fernando Pimentel foi curto ao comentar o apoio a Lacerda: “� um trabalho que est� dando certo. A cidade colhe frutos da continuidade de boas pol�ticas, de pr�ticas administrativas que tiveram in�cio com o prefeito Patrus Ananias (PT), C�lio de Castro, comigo e agora com Lacerda”. Na mesma linha de Maia, o ministro reafirmou a import�ncia de alian�as, que ele mesmo costurou em Belo Horizonte, e mostrou n�o ter preconceito. “Vale se unir ao PSDB, porque alian�a quando mais ampla melhor”. Pimentel mediu as palavras apenas para falar de uma poss�vel candidatura sua para o governo de Minas em 2014. “Meu nome � sempre colocado nas lista de poss�veis candidatos. Isso significa que pelo menos parte da popula��o mineira quer que isso ocorra. No momento sou ministro, trabalho pelo governo federal e Minas Gerais e ajudo meus companheiros nas elei��es municipais. Est� cedo para falar em sucess�o para o governo do estado.”

Para o prefeito Marcio Lacerda, as desaven�as entre o PT e o PSDB para a renova��o da alian�a j� foram superadas. “Os problemas foram vencidos em nome de um projeto de cidade, n�o um projeto pessoal. � continuidade de algo que est� dando certo”, afirmou. Lacerda confirmou que o PT vai indicar o candidato a vice-prefeito em sua chapa e tra�ou o melhor perfil: “Um vice que seja agregador, que respeite o outro partido, ser� o melhor dos mundos”. O vice-prefeito Roberto Carvalho (PT), rompido com Lacerda, � um dos principais articuladores da candidatura pr�pria. Ele considerou ainda natural o convite para participa��o em um encontro petista: “Sempre estaria presente quando convidado.”

Elogios ao demitido
Num procedimento pouco usual, a presidente Dilma Rousseff divulgou nota na tarde de ontem em que faz elogios � gest�o de Afonso Florence no Minist�rio do Desenvolvimento Agr�rio. O texto � uma rea��o �s not�cias de que a queda do petista aconteceu por conta da atua��o fraca e insatisfat�ria de Florence no comando do minist�rio. "A presidenta da Rep�blica, Dilma Rousseff, reiterou hoje os agradecimentos ao ministro do Desenvolvimento Agr�rio, deputado Afonso Florence, por sua importante colabora��o � frente da pasta. A presidenta lamenta interpreta��es em contr�rio e considera que Florence prestou grandes servi�os ao processo de inclus�o social no campo”, diz a nota. Demitido da noite para o dia, Florence foi pego de surpresa pela decis�o de Dilma.


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