Bras�lia - Apesar de reconhecerem a necessidade de o Brasil honrar com as garantias dadas � Federa��o Internacional de Futebol (Fifa) para a realiza��o da Copa do Mundo de 2014, o presidente da C�mara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS) e o l�der do governo na Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), evitaram prometer publicamente que o plen�rio ir� aprovar a libera��o de venda e consumo de bebidas alco�licas no est�dios durante o Mundial.
Ambos resaltaram que o Parlamento precisa preservar a imagem do Brasil e garantir que o pa�s cumpra os acordo firmados com a Fifa. Mas quando foram perguntados sobre a vota��o da Lei Geral da Copa tanto Maia, como Chinaglia foram cautelosos.
“Fiz quest�o de ressaltar isso ao presidente Blater, que temos um Parlamento que representa uma s�ntese do povo brasileiro. Ali est�o representados todos os setores. Nos orgulhamos muito de sermos talvez uma das maiores na��es do mundo em termos de democracia e constru�mos isso a duras penas durante as ultimas d�cadas”, completou.
O l�der do governo declarou que “em princ�pio” a vota��o ocorrer� na pr�xima semana, mas n�o descartou a possibilidade de novo adiamento. “Na pr�xima semana repetirei reuni�es, especialmente, com o col�gio de lideres da base do governo, vou conversar com o presidente Marco Maia, com o relator, para construirmos e criarmos as condi��es de votar e aprovar”, disse Chinaglia.
O presidente da Fifa agradeceu as garantias dadas pelos representantes brasileiros, mas se esquivou de perguntas sobre a tramita��o da Lei Geral da Copa. “N�o quero entrar nos detalhes das diferentes garantias. N�o � um tema da presid�ncia da Fifa. Tenho mais que otimismo [na aprova��o], tenho confian�a. Vamos esperar a evolu��o dos acontecimentos”, disse Blater.
J� o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse confiar na decis�o do Congresso. “O governo n�o tem receios. O governo vai confiar na decis�o da C�mara. N�o temos como garantir antes de se votado. Se tivesse garantido n�o precisava ser votado. O que eu sei � que o governo enviou o projeto e esse projeto cont�m as garantias que o governo vai cumprir com a Fifa”, declarou.