
Apesar de a resolu��o aprovada ontem no partido ter jogado para o PSB, do prefeito Marcio Lacerda, a decis�o a respeito da participa��o dos tucanos na chapa, o vice-prefeito acredita que cabe agora aos petistas que defenderam a tese da alian�a com os socialistas convencer o outro partido a tirar o PSDB da jogada. “N�s vamos dar at� o dia 14 para que os companheiros das outras chapas retirem o PSDB da alian�a. Se o PSDB n�o estiver, n�s marcharemos juntos. Se estiver, n�o participaremos”, ressaltou, acrescentando que a posi��o dos tucanos n�o � problema do PSB, mas do PT.
Para Roberto Carvalho, ainda n�o h� racha no partido, j� que todas as alas da legenda defendem a exclus�o do PSDB. Os militantes, entretanto, dizem que h� divis�o e demonstraram isso durante todo o encontro. A ala que defendeu a candidatura pr�pria pretende fazer uma reuni�o na ter�a-feira para formular um manifesto contra a decis�o. A quest�o � que, de acordo com a resolu��o aprovada ontem, n�o foi colocada como condi��o � alian�a com os socialistas a n�o participa��o dos tucanos na chapa, mas apenas uma indica��o de rejei��o. E, se depender do PSB, como o pr�prio prefeito j� afirmou em v�rias entrevistas, o PSDB j� est� dentro.
O presidente estadual petista, Reginaldo Lopes (PT), um dos respons�veis por defender a bandeira da alian�a com o PSB, acredita que, diferentemente de 2008, o partido agora vai se unir. De acordo com ele, desta vez a decis�o combinou a condi��o pol�tica com a aprova��o da maioria dos militantes. “Em 2008 n�s erramos, despolitizamos a pol�tica, n�s fizemos uma geleia, deixando parecer que o A�cio era um bom mo�o que dialogava com o PT”, afirmou.
Ele continuou defendendo que desta vez os petistas est�o deixando claro que os tucanos s�o um desconforto nessa alian�a. “Se eles quiserem entrar, eles est�o aderindo a um projeto iniciado pelo PT. O projeto em que o PT � majorit�rio. Ent�o eles fazem um favor ao Marcio, n�o a n�s. N�s n�o dialogamos com eles, n�s n�o vamos participar da campanha. Onde eles estiverem, n�s vamos para o outro lado”, disse o deputado, observando que o veto do partido foi pol�tico e n�o legal.
Linha
O ex-ministro Patrus Ananias, que antes colocava como crucial a exclus�o do PSDB para a uni�o com o PSB, refor�ou o discurso aliancista, defendendo que o que o partido definiu ele vai seguir. “N�s queremos, at� por quest�es nacionais, fazer a alian�a com o PSB, essa foi a escolha que o PT fez. Quando a gente define por uma linha de alian�a, a gente tamb�m n�o pode impor”, disse quando questionado sobre a participa��o dos tucanos na chapa. Segundo Patrus, o mais importante neste momento � o compromisso com Belo Horizonte e os petistas querem ampliar e melhorar as pol�ticas sociais.