
Dilma desembarcou na �ndia acompanhada por cinco ministros - Antonio Patriota (Rela��es Exteriores), Aloizio Mercadante (Educa��o), Marco Antonio Raupp (Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior) e Helena Chagas (Comunica��o Social), al�m do governador de Sergipe, Marcelo D�da, e 110 empres�rios.
Durante a c�pula, cuja principal reuni�o ser� na quinta-feira, o primeiro-ministro da �ndia, Manmohan Singh, apresentar� a proposta de cria��o do banco do desenvolvimento do Brics. A ideia � que a institui��o se dedique aos investimentos em projetos de infraestrutura e desenvolvimento em na��es pobres. O processo de cria��o do banco deve ocorrer a longo prazo.
Al�m de Dilma e Singh, participar�o da c�pula os presidentes Dmitri Medvedev (R�ssia), Hu Jintao (China) e Jacob Zuma (�frica do Sul). Nas discuss�es, os l�deres se esfor�ar�o para mostrar � comunidade internacional que o bloco pode ser refer�ncia no cen�rio econ�mico e pol�tico.
O objetivo do Brics � ampliar as rela��es comerciais internas e externas, incentivando a expans�o dos mercados exportadores e importadores. Para o Brasil, � fundamental indicar que o mercado exportador do pa�s n�o se limita apenas aos produtos agr�colas. Os empres�rios que integram a comitiva presidencial participar�o do F�rum Empresarial, que re�ne representantes dos pa�ses que integram o bloco.
A inten��o � que os presidentes e o primeiro-ministro da �ndia assinem uma declara��o que fixa a determina��o do Brics de ampliar os acordos bilaterais, por interm�dio de suas institui��es banc�rias de desenvolvimento econ�mico, utilizando moedas locais.
Os presidentes e o primeiro-ministro tamb�m devem discutir propostas para a defesa da paz e da seguran�a no Oriente M�dio e Norte da �frica. Os destaques dever�o ser a S�ria, devido � onda de viol�ncia que dura mais de um ano, e o Afeganist�o, que vive momento de apreens�o depois do massacre de civis por um sargento norte-americano.