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Estado de Minas

Pimentel minimiza apura��o de comiss�o


postado em 28/03/2012 09:41 / atualizado em 28/03/2012 11:03

(foto: Cristina Horta/EM 18/03/2012 )
(foto: Cristina Horta/EM 18/03/2012 )
O constrangimento acompanhou a presidente Dilma Rousseff � �ndia. Na berlinda, o ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio, Fernando Pimentel, que integra a comitiva da presidente, foi obrigado a se explicar. Ele disse "n�o estar preocupado" com o pedido de esclarecimento feito pela comiss�o de �tica p�blica do Planalto, em rela��o aos neg�cios realizados pela sua empresa de consultoria em 2009 e 2020, antes de ele assumir a pasta. "Preocupa��o nenhuma", declarou o ministro, ao ser questionado sobre o caso.

Em entrevista nesta ter�a, no lobby do hotel onde est� hospedado em Nova D�lhi, o ministro considerou "absolutamente natural" a iniciativa da comiss�o de pedir esclarecimentos sobre o caso. Pimentel � alvo de den�ncias de que sua empresa, a P-21 Consultoria e Projetos, teria faturado mais de R$ 2 milh�es com consultorias entre 2009 e 2010, o que levantou suspeitas de tr�fico de influ�ncia junto � prefeitura de Belo Horizonte, comandada anteriormente por ele.

"O que tem � uma representa��o. A comiss�o de �tica entendeu que eu devo apresentar esclarecimentos sobre a representa��o. N�o � uma investiga��o. N�o � nada. Eu presto os esclarecimentos e a comiss�o decide o que vai fazer", declarou Pimentel.

Segundo o ministro, a representa��o certamente s� ser� apresentada a ele quando retornar da viagem, na semana que vem. Como n�o foi ainda notificado, o ministro acredita que, depois que for notificado, ter� dez dias para apresentar sua defesa. "Devem ser dez dias a partir do momento que eu for comunicado. Mas, certamente ser� s� na semana que vem e a� eu entrego l� o meu arrazoado, meus esclarecimentos. Mas vamos ver o que � que eles est�o pedindo. N�o sei o que �, mas acredito que n�o v�o pedir nada de espec�fico, que v�o pedir coisas gen�ricas, Mas, n�o sei, vamos ver, deixa eles me oficiarem", observou.

Em dezembro, no auge das den�ncias, a presidente Dilma Rousseff orientou o ministro Fernando Pimentel a resistir �s acusa��es relacionadas aos neg�cios de sua empresa de consultoria em Belo Horizonte, ap�s ele deixar a prefeitura da capital. Na conversa, na �poca, a presidente lembrou que ela � um exemplo de quem sobreviveu a uma onda de acusa��es, numa refer�ncia a seu per�odo como chefe da Casa Civil, quando teve seu nome relacionado � montagem de um dossi� sobre gastos do governo tucano de FHC. Na ocasi�o, Dilma negou participa��o no epis�dio.

Pimentel, no entanto, negou que a presidente tivesse lhe orientado a resistir. "Ela n�o comentou nada n�o", prosseguiu o ministro, que n�o quis responder perguntas sobre os problemas do governo com o Congresso. "N�o vou falar sobre isso n�o. Nem sei se tem imbr�glio do governo", desconversou.


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