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Estado de Minas

Para ministro da Justi�a, escutas da PF no caso Carlinhos Cachoeira n�o s�o ilegais


postado em 09/04/2012 19:38

Bras�lia – O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, disse nesta segunda-feira que as escutas telef�nicas colhidas pela Pol�cia Federal para a Opera��o Monte Carlo n�o s�o ilegais. Na semana passada, o advogado do senador Dem�stenes Torres (sem partido-GO) contestou a legalidade das grava��es de conversas entre o empres�rio Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, e o parlamentar.

Para o advogado do senador, Antonio Carlos de Almeira Castro, conhecido como Kakay, o Minist�rio P�blico Federal e a Justi�a Federal em Goi�s deveriam ter pedido autoriza��o ao Supremo Tribunal Federal para fazer as grava��es telef�nicas da Opera��o Monte Carlo porque Dem�stenes Torres tem foro privilegiado por ser senador da Rep�blica.

De acordo com Cardozo, a Pol�cia Federal seguiu a ordem da Justi�a para gravar as conversas. “Ningu�m nunca investigou objetivamente os parlamentares. Estava-se investigando o empres�rio Carlinhos Cachoeira, agora, se parlamentares conversam com ele, o problema � outro”, disse.

De acordo com o ministro, o foro privilegiado deve ser entendido como uma garantia e n�o serve para fazer com que pessoas que cometam atos il�citos sejam acobertadas. “A Pol�cia Federal fez o seu papel, agora cabe ao Judici�rio decidir”.

A rela��o entre Dem�stenes Torres e o empres�rio Carlinhos Cachoeira come�ou a ser divulgada pela imprensa poucos dias ap�s a deflagra��o da Opera��o Monte Carlo, da Pol�cia Federal, que resultou na pris�o de Cachoeira e mais 34 pessoas no final de fevereiro. Inicialmente, Dem�stenes foi acusado de receber, em seu casamento, presentes caros de Cachoeira. O senador tamb�m negou conhecer as atividades ilegais do empres�rio.

Mas, o vazamento para a imprensa de intercepta��es telef�nicas colhidas pela Pol�cia Federal mostrou, no entanto, que al�m de conhecer a atua��o de Cachoeira, Dem�stenes tamb�m participava do esquema, interferindo a favor do empres�rio em assuntos pol�ticos e obtendo em troca o repasse de dinheiro resultante da explora��o do jogo ilegal em Goi�s.

Na semana passada, o Supremo autorizou a abertura de inqu�rito para investigar a participa��o de Dem�stenes no esquema. O relator do processo, ministro Ricardo Lewandowski, determinou a quebra de sigilo banc�rio do senador e pediu levantamento das emendas parlamentares do pol�tico.


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