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Estado de Minas

Congresso analisa processo de cassa��o de Dem�stenes Torres


postado em 09/04/2012 07:14 / atualizado em 09/04/2012 07:17

Demóstenes Torres está na mira do Conselho de Ética do Senado devido às suas ligações com empresário do jogo(foto: Ronaldo de Oliveira/CB/ DA Press)
Dem�stenes Torres est� na mira do Conselho de �tica do Senado devido �s suas liga��es com empres�rio do jogo (foto: Ronaldo de Oliveira/CB/ DA Press)
Terminado o feriado santo prolongado, a poss�vel instala��o do processo de cassa��o contra o senador Dem�stenes Torres (sem partido-GO) vai dominar a agenda pol�tica do Senado a partir de hoje. O Conselho de �tica da Casa deve eleger amanh� seu novo presidente, viabilizando a abertura do processo contra Dem�stenes por quebra de decoro parlamentar, em raz�o de suas liga��es com o empres�rio do jogo Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. O senador Vital do R�go (PMDB-PB) � o mais cotado para presidir o Conselho de �tica.

Outro desdobramento da Opera��o Monte Carlo no Congresso � a discuss�o sobre a abertura da comiss�o parlamentar de inqu�rito (CPI) para investigar as liga��es entre Cachoeira e parlamentares, proposta pelo deputado Prot�genes Queiroz (PCdoB-SP). Os deputados aguardam as informa��es pedidas � Procuradoria Geral da Rep�blica sobre as investiga��es contra o bicheiro.

Se por um lado as discuss�es pol�ticas sobre o futuro de Dem�stenes devem agitar o Congresso, o Pal�cio do Planalto, contudo, aposta nas vota��es de projetos pol�micos para tentar esvaziar a discuss�o em torno da CPI. A libera��o de at� R$ 1,8 bilh�o em emendas parlamentares, somada ao acordo pela mudan�a no �ndice de reajuste das d�vidas dos estados, deve pavimentar a vota��o, na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a do Senado (CCJ), da chamada Resolu��o 72, que iguala em 4% a al�quota do ICMS cobrada nas opera��es de importa��o nos estados. A medida pretende acabar com a chamada “guerra dos portos”, em que os estados disputam navios carregados com produtos importados oferecendo al�quotas mais baixas – o que acaba por gerar uma concorr�ncia desleal dos produtos importados com a ind�stria nacional.

Para vencer a resist�ncia de estados como o Esp�rito Santo e Santa Catarina, o governo admite trocar o �ndice de corre��o aplicado �s d�vidas das unidades da Federa��o. Hoje, � utilizado o IGP-DI, vulner�vel a varia��es cambiais e �s flutua��es nos pre�os de commodities, mais um adicional entre 6% e 9%. Com a mudan�a, as d�vidas poder�o passar a ser corrigidas pela taxa b�sica de juros, a Selic, que est� em 9,75% ao ano e deve manter a tend�ncia de queda.

C�digo Florestal

A inclus�o do texto na pauta de vota��es no Senado se d� em meio a uma tr�gua entre a base aliada e o governo. A autoriza��o para negociar as emendas foi dada pela presidente Dilma Rousseff � ministra de Rela��es Institucionais, Ideli Salvatti, e o empenho dos recursos deve ocorrer at� junho, quando se encerra o prazo para fechar conv�nios com munic�pios, em ano eleitoral.

Na C�mara, as aten��es do governo se voltam para a negocia��o do C�digo Florestal. O acordo firmado para viabilizar a aprova��o da Lei Geral da Copa prev� a vota��o do novo c�digo at� o fim deste m�s. A expectativa � de que o Pal�cio do Planalto prorrogue mais uma vez a validade do decreto que suspende a puni��o a fazendeiros que desmataram �reas em descumprimento ao atual C�digo Florestal. O objetivo � tirar a tens�o da negocia��o com a bancada ruralista em torno do novo c�digo.

Esta semana, a Casa ainda deve votar um projeto de lei autorizando a utiliza��o de testemunhos, exame cl�nico, imagens e v�deos para comprovar a embriaguez em motoristas flagrados em blitz. O texto foi apresentado no mesmo dia em que o Superior Tribunal de Justi�a (STJ) decidiu que somente o teste de baf�metro e o exame de sangue poder�o ser usados como prova de embriaguez.


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