Em defesa da amplia��o dos mercados externos para o Brasil e os pa�ses emergentes, a presidenta Dilma Rousseff condenou nessa segunda-feira, em Washington, nos Estados Unidos, o protecionismo internacional, adotado principalmente pelas na��es desenvolvidas, que imp�e restri��es �s exporta��es. “O governo repudia toda e qualquer forma de protecionismo, inclusive o cambial”, disse ela.
A exemplo do que ocorreu no m�s passado, na �ndia, a presidenta reiterou que o combate aos efeitos da crise econ�mica internacional n�o deve se basear apenas em medidas de pol�ticas de expans�o fiscal e regress�o de direitos sociais dos trabalhadores. Segundo ela, � fundamental implementar a��es que estimulem o crescimento da economia com distribui��o de renda e inclus�o social.
“[O cen�rio econ�mico mundial] gera motivos de inquieta��o [em todos]. Nenhum pa�s est� imune”, disse a presidenta, lembrando que o assunto ser� debatido durante a Confer�ncia Rio+20, de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro. Segundo ela, os l�deres mundiais devem enfrentar os novos paradigmas do s�culo: “[Trabalhar pelo] crescimento econ�mico com inclus�o social e preservando o meio ambiente”.
Dilma conclui hoje a visita de dois dias aos Estados Unidos, com palestras em Boston, nas universidades de Massachusetts e Harvard. As duas institui��es t�m mulheres no comando. A presidenta aproveitar� a oportunidade para assinar acordos inseridos no programa Ci�ncia sem Fronteiras – que pretende enviar 100 mil pesquisadores brasileiros para o exterior at� 2014, a maioria para institui��es norte-americanas.