PT e PMDB dividir�o comando da CPI do caso Cachoeira

O presidente da C�mara, Marco Maia (PT-RS), afirmou que a Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito Mista (CPI) para investigar os fatos revelados pela opera��o Monte Carlo da Pol�cia Federal - que resultou na pris�o do empres�rio de jogos de azar Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira - e as suas liga��es com pol�ticos dever� come�ar a funcionar no meio da pr�xima semana.

O PMDB e o PT, os dois maiores partidos, v�o dividir os principais postos da comiss�o, informam articuladores dos dois partidos. Mais de 24 horas depois de anunciado o acordo para a cria��o da CPI, os l�deres partid�rios ainda discutem o texto do requerimento.

"Deve ser o mais amplo e enxuto poss�vel. O requerimento da CPI dever� prever a investiga��o de todos os fatos revelados pela opera��o Monte Carlo e suas conex�es com o setor p�blico e o setor privado", defendeu o l�der do PSDB, Bruno Ara�jo (PE). O tucano e o l�der do DEM, deputado Antonio Carlos Magalh�es Neto (BA), reivindica um dos cargos de comando da CPI para a oposi��o. A comiss�o, no entanto, dever� ser presidida por um senador peemedebista e um deputado petista dever� ser o relator.

"Esperamos que n�o seja uma CPI chapa-branca", afirmou ACM Neto. Os dois l�deres consideram que a composi��o da comiss�o ser� uma demonstra��o do que o governo pretende fazer com a CPI. "Se a oposi��o n�o ocupar um dos cargos, mostrar� que o governo quer proteger os seus", disse ACM Neto. Ele afirmou, no entanto, que a oposi��o participar� da CPI com ou sem cargos de comando.