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Estado de Minas

Partidos escalam 'pitbulls' para a CPI de Carlos Cachoeira


postado em 12/04/2012 11:21 / atualizado em 12/04/2012 11:23

A Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) do Cachoeira dever� concentrar entre seus 22 titulares e 22 suplentes uma boa parte de congressistas acostumados a participar de investiga��es ou com experi�ncia em CPIs anteriores. "Vou escolher meus pitubulls", disse o l�der do DEM, ACM Neto (BA), anunciando que o titular do partido na C�mara ser� o deputado Onix Lorenzoni (RS), que na CPI dos Correios, em 2005, teve uma participa��o barulhenta.

O PT vai na mesma linha. No Senado, o l�der Walter Pinheiro (BA) planeja escolher os senadores Wellington Dias (PI) e Jos� Pimentel (CE). Este foi ministro da Previd�ncia; aquele, governador do Piau� por dois mandatos. No PSDB do Senado a escolha poder� recair no senador Aloysio Nunes Ferreira (SP). J� na C�mara as op��es est�o entre os deputados Fernando Francischini (PR), que � delegado da Pol�cia Federal e teve e-mails interceptados por arapongas do empres�rio Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, ou Nilson Leit�o (MT), ex-prefeito de Sinop.

Embora n�o houvesse ainda um consenso para o texto final de convoca��o da CPI do Cachoeira, um esbo�o feito em comum acordo pelo Senado e pela C�mara indicava que as investiga��es poder�o ser amplas, sobre agentes p�blicos e privados. Trata-se, na opini�o dos l�deres partid�rios, de uma "CPI complexa". Ao contr�rio de outras, como a dos An�es do Or�amento, que investigava fraudes e corrup��o no Or�amento da Uni�o, esta � ampla por natureza.

Desta vez, a CPI ter� de investigar os tent�culos de Carlinhos Cachoeira em governos estaduais e nos Poderes Executivo e Judici�rio - j� se sabe que ele atuou em Goi�s e Distrito Federal, mas h� suspeitas de que tenha penetrado tamb�m e Tocantins, Mato Grosso, Maranh�o e Santa Catarina. Quanto aos agentes privados, s� a empresa Delta Constru��es S.A recebeu do governo federal R$ 4,13 bilh�es de 2007 at� agora.

Havia um consenso entre os l�deres partid�rios de limitar o tempo de investiga��o ao da Opera��o Monte Carlo, da Pol�cia Federal, que apurou nos �ltimos tr�s anos as liga��es de Cachoeira com pol�ticos, empresas e os outros poderes. Os l�deres estudam ainda uma forma de reduzir o arco de investiga��es sobre a Delta, deixando que os parlamentares corram atr�s apenas das men��es � empresa que aparecem nos grampos da PF. Caso contr�rio, acham que n�o haver� limites, porque a companhia est� em toda parte.

"Eu disse para o presidente Jos� Sarney que desse jeito ningu�m sabe o que vai acontecer. N�o haver� limites para essa CPI", disse o senador Delc�dio Amaral (MS), que em 2005 foi presidente da CPI dos Correios, criada para investigar o esc�ndalo do Mensal�o. Ao encerrar os trabalhos, a CPI pediu o indiciamento de 40 pessoas, entre eles toda a c�pula do PT, do PP, do PR, al�m do ex-ministro Jos� Dirceu e do ex-presidente da C�mara Jo�o Paulo Cunha (SP).

Ficou combinado entre senadores e deputados que a coleta de assinaturas para a abertura da CPI ser� feita pelos l�deres de todos os partidos. "Isso ser� muito f�cil", disse o l�der do PMDB na C�mara, Henrique Eduardo Alves (RN). "� s� pegar o plen�rio cheio para coletarmos as assinaturas". A inten��o das dire��es do Senado e da C�mara � abrir a CPI na semana que vem.


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