A presidenta Dilma Rousseff deve viajar na tarde desta sexta-feira para Cartagena das �ndias, na Col�mbia, onde participa at� domingo da 6ª C�pula das Am�ricas. Em discuss�o, a seguran�a internacional na regi�o devido ao narcotr�fico e ao tr�fico de armas, o embargo a Cuba, imposto h� cerca de meio s�culo pelos norte-americanos, e os esfor�os conjuntos para a inclus�o social e o combate � pobreza.
O presidente da Col�mbia, Juan Manuel Santos, conversou com Ch�vez, Correa e Morales na tentativa de resolver a pol�mica. Santos foi a Havana, capital cubana, conversar com o presidente Ra�l Castro para minizar o mal-estar.
No Brasil, as autoridades defenderam a participa��o de Cuba e reiteraram a necessidade de acabar com o embargo econ�mico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos ao pa�s desde 1962. Em decorr�ncia do chamado bloqueio, Cuba vive momentos de dificuldades internas na sua economia e passou a abrir o mercado para investimentos estrangeiros.
A exclus�o de Cuba da C�pula das Am�ricas, segundo negociadores que participaram das reuni�es pr�vias, deve ser tratada de forma reservada pelos presidentes presentes � reuni�o. O tema deve ser assunto do chamado retiro – momento em que os l�deres debatem quest�es pol�ticas. H� tamb�m a previs�o de Dilma se reunir com Santos.
O Brasil e a Col�mbia atuam de forma parceira nas opera��es de resgate de ref�ns, mantidos sob poder das For�as Armadas Revolucion�rias da Col�mbia (Farc). No come�o deste m�s, aeronaves brasileiras e equipes de especialistas integraram as a��es de resgate dos dez �ltimos militares e policiais mantidos em cativeiro pelos guerrilheiros.
Tamb�m estar� em discuss�o na 6ª C�pula das Am�ricas a quest�o da seguran�a internacional da regi�o – Am�ricas do Sul, Central e do Norte. V�rias vezes, os presidentes se manifestaram preocupados com o aumento das a��es dos traficantes de drogas e armas.
Norte-americanos e colombianos negociam a instala��o de bases militares dos Estados Unidos na regi�o. O tema divide opini�es entre os pa�ses vizinhos, inclusive o Brasil, pois h� um temor de inger�ncia norte-americana em assuntos internos.
Paralelamente, os presidentes conversar�o sobre os esfor�os conjuntos para ampliar os programas de inclus�o social e combate � pobreza. Dilma dever� mencionar os programas executados no Brasil e pretende reiterar que o tema tamb�m ser� discutido durante a Confer�ncia Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro.