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Estado de Minas

Brasil deve definir hoje candidato ao Bird, diz Mantega


postado em 13/04/2012 12:18 / atualizado em 13/04/2012 12:21

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou na manh� desta sexta-feira que o Brasil deve definir ao longo do dia quem apoiar� para a presid�ncia do Banco Mundial (Bird), na elei��o que acontecer� na segunda-feira. Ele reiterou que o Pa�s ter� uma posi��o conjunta com os pa�ses do Brics, com exce��o da �frica do Sul, que j� tem candidato definido. "O Brasil est� conversando com os Brics e tomaremos uma posi��o conjunta. Nenhum dos quatro (Brasil, R�ssia, �ndia e China) ainda tem posi��o", disse Mantega a jornalistas ao chegar � sede do minist�rio.

Mantega citou que os pa�ses do Brics querem um candidato com qualifica��o t�cnica e que olhe para os pa�ses emergentes. "O Bird n�o � para ajudar pa�ses ricos." O ministro criticou a gest�o do Banco Mundial, sob o comando de Robert Zoellick. "As reformas foram p�fias na gest�o atual." Para Mantega, contar� no crit�rio de escolha do candidato que o Brasil apoiar� o nome que possa dar maior participa��o dos emergentes no comando do banco. "Achamos que nossa participa��o ainda � pequena", declarou.

O ministro lembrou que recebeu, na v�spera, um dos candidatos, o colombiano Jos� Antonio Ocampo, que, segundo o ministro, "� muito bom" e tem qualifica��es t�cnicas para assumir o cargo. Na semana passada, Mantega recebeu o candidato apoiado pelos Estados Unidos, Jim Yong Kim. Al�m de Jim e do colombiano, a disputa pela presid�ncia do Bird inclui a nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala.

Lei de Responsabilidade Fiscal

Quanto a proposta do governo de mudar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), Mantega n�o quis falar e s� adiantou que comentar� o assunto na segunda-feira. O l�der do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB), admitiu na quinta-feira que apresentar� uma proposta alterando o artigo 14 na LRF, para dar mais espa�o ao governo para fazer desonera��es tribut�rias. A proposta permitiria, segundo o l�der, que as desonera��es sejam compensadas com excesso de arrecada��o ou com contingenciamento de despesas e n�o mais apenas com aumento de tributos.


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