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Estado de Minas

PSDB nega envolvimento com Cachoeira e defende CPI

Di�logos gravados entre Cachoeira e o ex-vereador Wladimir Garcez levam a supor que o governo goiano nomeou pessoas ligadas ao contraventor a pedido deste


postado em 17/04/2012 19:24

Os governadores de Goi�s, Marconi Perillo, e de Tocantins, Jos� Wilson Siqueira Campos, negaram, em reuni�o de sete governadores do PSDB (o de Alagoas, Teot�nio Vilela Filho, n�o compareceu), realizada nesta ter�a em Curitiba, qualquer irregularidade em contrata��es de pessoal ou de empresas relacionadas ao contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. As negativas foram aceitas pelo presidente do PSDB, deputado federal S�rgio Guerra (PE), que refor�ou a necessidade de uma Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) para investigar as atividades de Cachoeira.

Di�logos gravados entre Cachoeira e o ex-vereador Wladimir Garcez levam a supor que o governo goiano nomeou pessoas ligadas ao contraventor a pedido deste. "Eu nunca recebi qualquer indica��o do senhor Carlos Cachoeira para qualquer cargo do governo", afirmou Perillo. Segundo ele, qualquer cargo � preenchido por crit�rio de "compet�ncia t�cnica". "E, mais do que isso, desde agosto do ano passado todas as mais de 800 ger�ncias administrativas s�o preenchidas rigorosamente pelo crit�rio de meritocracia", refor�ou.

Mesmo assim, ele disse que, ap�s as den�ncias, mandou apurar. "A apura��o que n�s fizemos chegou � conclus�o de que n�o h� nenhuma pessoa indicada", garantiu. "Jamais fui procurado, jamais algu�m teria a ousadia de me procurar como governador para tratar de qualquer assunto que dissesse respeito a qualquer tipo de ilegalidade. Jamais tiveram coragem de me procurar para isto."

O governador de Goi�s ressaltou que os assessores que tiveram os nomes citados sa�ram do governo. "Tenho certeza de que ao final restar� provada a inoc�ncia de cada um deles, at� porque n�o s�o investigados", afian�ou. Em rela��o a contratos com a Construtora Delta, disse que um foi anterior a sua posse, tratando de ve�culos para a seguran�a, e outros dois s�o para reconstru��o de 2.081 quil�metros de rodovias, que teriam tido des�gio de 23%, com economia de R$ 170 milh�es.

Tamb�m acusado de privilegiar empresas ligadas a Carlinhos Cachoeira, o governador de Tocantins negou. Mas admitiu um encontro r�pido com o contraventor. "Uma vez, quando eu estava em companhia do doutor Ata�de de Oliveira (um amigo) e cruzamos com esse cidad�o, ele me apresentou fortuitamente e nunca mais tive contato, n�o tenho relacionamento", relatou Siqueira Campos. "O relacionamento dessa figura, que hoje tem proje��o nacional, n�o � comigo nem com os meus partid�rios, s�o (sic) com os nossos advers�rios."

O presidente do PSDB disse que, desde o in�cio, o partido aprovou por unanimidade a instala��o de uma CPI por v�rios motivos, entre eles a convic��o do "m�rito, integridade e compet�ncia" de Perillo. "Entre n�s n�o h� o que esclarecer, rigorosamente tudo para n�s j� est� esclarecido", avalizou. "O que desejamos � uma CPI limpa, aberta, uma CPI que n�o respeite interesses partid�rios e que v� buscar em qualquer lugar os esclarecimentos que precisam ser encontrados." Para ele, o �nico atingido da oposi��o foi o senador Dem�stenes Torres (ex-DEM).

Guerra afirmou que espera apenas que o governo e o PT tenham "capacidade" para desenvolver a CPI. "Porque at� hoje s� fez impedir o funcionamento de comiss�es parlamentares de inqu�rito, criou tropa de choques, movimentos que impedem o di�logo, a diverg�ncia e o contradit�rio, que � indispens�vel para o funcionamento de uma CPI", disse. Segundo ele, "o governo apoiou a CPI sem saber o que estava fazendo". "Viram esse neg�cio de Goi�s, pensaram que era por a� e n�o era, o neg�cio foi para Bras�lia e vai para outros lugares", afirmou.


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