Haddad critica 'choque tribut�rio' de Serra e Kassab

O pr�-candidato do PT � Prefeitura de S�o Paulo, Fernando Haddad criticou. nesta quarta-feira, a gest�o Jos� Serra/Gilberto Kassab por arrecadar mais e n�o reverter esses recursos em investimentos para a cidade. "O que subiu de ITBI, ISS, IPTU, taxa de inspe��o veicular... O choque tribut�rio que foi dado na gest�o Serra/Kassab n�o tem precedente. O que est� faltando � projeto", criticou o petista.

Em entrevista, Haddad lembrou que na campanha � sucess�o de Marta Suplicy, em 2004, os tucanos se comprometeram em acabar com as taxas criadas pela ex-prefeita, entre elas a taxa do lixo e a taxa de ilumina��o p�blica. A primeira, segundo Haddad, foi extinta e em seu lugar foi criada a taxa de inspe��o veicular. J� a segunda foi mantida por seus sucessores. "(A taxa de inspe��o veicular) n�o est� produzindo efeito nenhum, a n�o ser arrecadar de maneira injusta", avaliou. Caso seja eleito, Haddad disse que acabar� com a taxa de inspe��o veicular e que n�o pretende "ressuscitar" nenhum outro tributo.

O petista comparou os investimentos da Prefeitura de S�o Paulo com a Prefeitura do Rio de Janeiro. Segundo ele, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) tem o dobro do or�amento que o prefeito fluminense Eduardo Paes (PMDB), mas investe menos em termos absolutos. "Com o dobro do or�amento, voc� tinha de investir pelo menos perto do dobro", concluiu. Em sua avalia��o, os gastos com custeio da atual gest�o est�o altos porque a terceiriza��o "est� comendo o dinheiro de S�o Paulo".

Haddad voltou a criticar as parcerias isoladas entre a administra��o paulistana e o governo federal. "A parceria federativa n�o � um favor, � o dinheiro do contribuinte paulistano recolhido aos cofres federais que t�m de voltar na forma de benef�cios", defendeu.

Se eleito em outubro, Haddad disse que manter� os investimentos no Metr�, mas que exigir� a acelera��o das obras e um plano de metas para entrega de novas esta��es. "N�o pode ser dinheiro a fundo perdido sem compromisso com a qualidade do metr�", disse o pr�-candidato, atacando as "panes recorrentes" no Metr� e na CPTM.