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Estado de Minas

Governo e oposi��o ter�o alvos distintos na CPI


postado em 19/04/2012 07:39

A Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) do Cachoeira ser� criada nesta quinta numa sess�o do Congresso Nacional, marcada para as 10h30. O ato, no entanto, � uma mera formalidade, porque tanto a oposi��o quanto o governo j� definiram seus alvos preferenciais na investiga��o e at� montaram equipes de t�cnicos para isso. A oposi��o mira o Pal�cio do Planalto e o governo quer vincular Cachoeira ao PSDB, a setores da imprensa, do Minist�rio P�blico e at� do Judici�rio.

"O alvo � o governo. Vamos entrar 100% no ataque", resumiu o l�der do DEM na C�mara, ACM Neto (BA). "Se houver ind�cios de participa��o da m�dia e do Judici�rio no esquema de Cachoeira, vamos convocar, investigar e propor a puni��o", afirmou o l�der do PT na C�mara, Jilmar Tatto (SP).

Preocupado com os rumos das investiga��es no Congresso, o governo deflagrou uma opera��o para controlar a CPI do Cachoeira interferindo na escolha dos nomes da base aliada que ser�o escalados para integrar a comiss�o. Os l�deres dos partidos t�m at� a pr�xima ter�a-feira para indicar seus representantes na CPI.

A corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), majorit�ria no PT, quer indicar o deputado C�ndido Vaccarezza (SP), ex-l�der do governo na C�mara, para a relatoria da CPI, mas ele � desafeto de Ideli e enfrenta resist�ncias no Planalto. Nos bastidores do governo, auxiliares de Dilma observam que � preciso muito cuidado na escolha dos nomes que ter�o assento na CPI porque maioria na comiss�o n�o significa, necessariamente, maioria de votos. Al�m disso, o Planalto avalia que o foco das investiga��es foi muito ampliado ao incluir n�o apenas as rela��es de Cachoeira com os pol�ticos, mas tamb�m contratos com empresas privadas.

"H� muita chantagem dos partidos da base nessas horas e o PT precisa trabalhar para evitar que essa CPI seja um tiro no p�, com desgaste ao governo e ao pr�prio partido", disse um ministro ao Estado, sob a condi��o de anonimato. "CPI � assim: todo mundo sabe como come�a, mas ningu�m sabe como termina."

No duelo entre governo e oposi��o, ACM Neto e Tatto adiantaram outros alvos que v�o mirar durante os trabalho da CPI. "Queremos ir fundo. Chamar o Waldomiro Diniz (o ex-assessor de Jos� Dirceu que apareceu em v�deo pedindo propina a Cachoeira), o pr�prio Jos� Dirceu, que foi consultor da Delta Constru��es, e o governador Agnelo Queiroz (petista que governa o Distrito Federal). Vamos propor a quebra do sigilo fiscal, telef�nico e banc�rio deles", afirmou ACM Neto.

Tatto, por sua vez, disse que as evid�ncias de envolvimento com Cachoeira por parte do governador Marconi Perillo "s�o muito grandes". Para ele, a CPI deve convocar o governador goiano para prestar depoimento. O petista discorda, no entanto, da convoca��o do correligion�rio Agnelo Queiroz. N�o v� nenhuma liga��o do governador do Distrito Federal com Cachoeira, embora assessores dos dois lados apare�am nas grava��es da Opera��o Monte Carlo, da Pol�cia Federal.


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