Bras�lia - A defesa do empres�rio Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, suspeito de explorar jogos ilegais, pediu nesta segunda-feira ao presidente da Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito (CPMI) do Cachoeira, acesso a todos os documentos recebidos pela comiss�o. De acordo com o advogado M�rcio Thomaz Bastos, caso n�o tenha em m�os os documentos da acusa��o, o seu cliente pode n�o depor ou permanecer calado durante o depoimento.
O depoimento de Carlinhos Cachoeria est� marcado para o pr�ximo dia 15. Bastos considerou que um adiamento seria "prudente". "Seria prudente, n�o um grande adiamento, mas um adiamento para que a gente tivesse acesso a tudo que a CPMI tem", disse o advogado que reclamou da divulga��o de informa��es das opera��es Vegas e Monte Carlo pela imprensa.
"Voc�s [jornalistas] t�m muito mais do que eu tenho. Toda imprensa tem, est� saindo fragmentado, descontextualizado, de modo que a gente n�o teve ainda oportunidade de defesa", disse.
Na Justi�a, Cachoeira aguarda uma decis�o do Superior Tribunal de Justi�a sobre habeas corpus, anteriormente negado pele Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Regi�o.
Bastos informou ainda entrou hoje no TFR com mais um pedido de habeas corpus para anular as intercepta��es telef�nicas que servem como provas nas opera��es Vegas e Monte Carlo, e que est�o agora sob an�lise da Justi�a.