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Estado de Minas

Parlamentares criticam acesso � sala secreta na CPMI de Cachoeira


postado em 08/05/2012 06:00 / atualizado em 08/05/2012 07:36

A deputada Íris de Araújo foi a primeira a consultar os documentos (foto: Bruno Peres/CB/DA Press)
A deputada �ris de Ara�jo foi a primeira a consultar os documentos (foto: Bruno Peres/CB/DA Press)
Bras�lia – Os integrantes da CPI do Cachoeira criticaram as regras de acesso � sala onde est�o dispon�veis as informa��es da Opera��o Vegas, da Pol�cia Federal (PF). O espa�o tem apenas tr�s computadores, que cont�m o inqu�rito, e � monitorado por c�meras e seguran�as do Senado. Os parlamentares n�o podem entrar com telefones celulares nem acompanhados de assessores, o que, segundo eles, dificulta o trabalho. A oposi��o vai formalizar um pedido � presid�ncia do colegiado para flexibilizar as restri��es, al�m de solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspens�o do sigilo dos dados, o que tornaria desnecess�ria a manuten��o do aparato de monitoramento.

A insatisfa��o com as regras desestimulou boa parte dos parlamentares a analisar o documento. At� o in�cio da noite de ontem, a sala havia recebido apenas cinco visitas de senadores e deputados. Diante das queixas, o presidente da Comiss�o, senador Vital do R�go (PMDB-PB), se comprometeu a instalar mais sete computadores e afirmou estar estudando uma maneira de permitir a entrada de assessores. Ontem, ele recebeu as m�dias com o que foi apurado durante a Opera��o Monte Carlo, tamb�m da PF, e deve coloc�-las hoje � disposi��o do colegiado.

Primeira a utilizar a sala-cofre ontem, a deputada �ris de Ara�jo (PMDB-GO) cobrou ajuda para interpretar os dados. “Fiquei l� tr�s horas tentando fazer o link de um assunto com o outro. Vamos sugerir ao presidente que possamos contar com pelo menos um assessor credenciado para ter acesso aos autos”, disse. O deputado Luiz Pitiman (PMDB-DF), terceiro a consultar os documentos, refor�ou o pedido da colega: “Isso (a falta de assessoramento) torna o trabalho menos eficiente”, reclamou.

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) atribuiu o rigor das regras de acesso a uma tentativa da base aliada de manipular o curso das apura��es. “Os parlamentares est�o sendo tratados como parentes do Cachoeira (contraventor Carlos Augusto Ramos) em visita ao pres�dio da Papuda. O inqu�rito j� foi devassado pela imprensa. A CPI � feita para dar luz aos fatos, n�o para escond�-los”, atacou Dias.

J� o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) garantiu que n�o acessar� os dados enquanto n�o houver mudan�as. Ele pediu a permiss�o de entrada a assessores e a amplia��o do n�mero de m�quinas, al�m de questionar o monitoramento: “� um ‘mico’ ir �quela salinha proibido de levar aparelhos celulares e vigiado por c�meras. O ministro do STF � monitorado enquanto olha um processo? O procurador-geral da Rep�blica � impedido de mostrar um inqu�rito a assessores? A CPI tem poderes pr�prios de investiga��o”.

Depoimento

Oposi��o e governistas continuaram ontem o cabo de guerra que envolve a convoca��o de governadores. PT e PMDB sustentam que somente Marconi Perillo (PSDB-GO) deve comparecer � comiss�o. J� o PSDB defende um requerimento obrigando tamb�m S�rgio Cabral (PMDB-RJ) e Agnelo Queiroz (PT-DF), ambos da base aliada, a prestarem depoimento no mesmo dia em que for agendado o de Perillo. Vital do R�go afirmou ontem, por�m, que n�o � permitida a convoca��o em bloco, sob argumento de que as acusa��es s�o diferentes.

Hoje � tarde, a CPI receber� o delegado respons�vel pela opera��o Vegas, Raul Alexandre Souza. Antes de ouvi-lo, decidir� se a sess�o ser� aberta ou secreta. Pela manh�, o Conselho de �tica do Senado votar� o relat�rio que pede abertura de processo contra o senador Dem�stenes Torres (sem partido-GO) por quebra de decoro parlamentar. Ontem, os advogados dele protocolaram um pedido para ter mais 10 dias at� apresentar a defesa do parlamentar.


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