(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

PT fica na torcida por debandada de tucanos da alian�a com Lacerda

Partido comemora a amea�a do PSDB de se retirar do movimento pela reelei��o de Lacerda em BH, levando consigo outras legendas que apoiam A�cio. Prefeito minimiza ultimato tucano


postado em 09/05/2012 06:00 / atualizado em 09/05/2012 07:09

O recado enviado ao PT pelos tucanos ao comparecem na homenagem ao pr�-candidato � Prefeitura de Belo Horizonte deputado estadual D�lio Malheiros (PV) foi recebido com “foguet�rio” pelo presidente  petista em Minas, deputado federal Reginaldo Lopes. “Se os tucanos apoiarem outro nome em outubro, o PT se unificar� em torno da reelei��o de Marcio Lacerda (PSB). N�s nunca tivemos problema com o prefeito. Uma ala do partido n�o quer � a presen�a do PSDB na chapa. Para n�s ser� �timo”, disse Lopes. Na noite de segunda-feira, Malheiros recebeu o t�tulo de cidad�o honor�rio de Belo Horizonte na C�mara Municipal com a presen�a do governador em exerc�cio, Dinis Pinheiro (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa, e do principal articulador pol�tico do senador A�cio Neves (PSDB) nas elei��es de outubro, o secret�rio de estado de Governo, Danilo de Castro.

PT e PSDB caminhavam para entrar num acordo e apoiar Lacerda, como ocorreu em 2008. Nas �ltimas semanas, por�m, os tucanos passaram a demonstrar insatisfa��o com a nova alian�a, sobretudo depois que o presidente estadual do PSB, Walfrido Mares Guia, aceitou o pleito do PT, que exigia coliga��o com o PSB na chapa proporcional (disputa por vagas na c�mara) e a indica��o do vice de Lacerda. O acerto e encontros quinzenais de Lacerda, Walfrido e o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, em S�o Paulo, fizeram com que os tucanos passassem a trabalhar com a possibilidade de apoiar outro candidato. Prova � que os partidos de menor porte ligados ao Pal�cio da Liberdade foram orientados por Danilo de Castro a n�o anunciar, ao menos por enquanto, apoio a Lacerda. O secret�rio nega, contudo, qualquer possibilidade de o prefeito n�o ser o candidato do governo do estado nas elei��es municipais.

O prefeito garante n�o ver na aproxima��o entre tucanos e Malheiros uma forma de pression�-lo a optar pelo PSDB no momento de escolher o candidato a vice ou de decidir o formato da coliga��o proporcional. “Conceder o t�tulo de cidad�o honor�rio a um deputado � sempre um evento importante. � normal que os companheiros da Assembleia prestigiem. O deputado tem uma carreira importante, portanto, � natural o comparecimento de amigos ”, desconversou.


Lealdade

Lacerda garantiu manter uma rela��o de alto n�vel com a dire��o do PSDB. “Essas interpreta��es s�o naturais em per�odo pr�-eleitoral. Vamos reeditar a alian�a”, ressaltou. O prefeito afirmou ter consolidado negocia��es com 12 partidos e destacou que ainda resta um prazo de 60 dias para encerrar as conversas. A respeito do nome ideal para vice, Lacerda preferiu tra�ar um perfil e aproveitou para cutucar seu desafeto, Roberto Carvalho (PT), que defendia candidatura pr�pria: “Todo vice precisa ser leal, companheiro e ajudar na gest�o”.


Para o presidente do PSDB mineiro, deputado federal Marcus Pestana, o nome do vice s� vai amadurecer “aos 45 minutos do segundo tempo”. Ele entende que o nome deve ser escolhido por Lacerda, pois “a alian�a tem que ser homog�nea, equilibrada. Quem tiver o vice n�o pode ser aliado na proporcional”, pressiona. O tucano acredita que o PSDB tem vantagem na negocia��o, fundamentado na pesquisa da Vox Populi, que aponta o senador A�cio Neves como o principal cabo eleitoral para a disputa na PBH. “O gesto generoso � nosso. O grande cabo eleitoral � o A�cio”, refor�ou Pestana.


O dirigente tucano avisa que n�o vai admitir imposi��o dos petistas. “A alian�a proporcional j� era costurada de forma habilidosa entre PSDB e PSB. A� vem o PT, do alto de sua postura arrogante, sem ter cacife para isso e quer impor condi��es”, reclamou Pestana. Ele garante que discute apenas a elei��o deste ano, sem interesse pelos efeitos no pleito de 2014. “A popula��o rejeita de maneira absoluta quem usa o cargo de trampolim para outro”, afirma o deputado, do mesmo partido de Jos� Serra, que abandonou a prefeitura de S�o Paulo para disputar a presid�ncia.


O que cada um quer


» PT – Indicar o candidato a vice na chapa de Marcio Lacerda (PSB) e formar chapa na disputa para vagas na C�mara Municipal com o partido do prefeito.

» PSDB – Indicar o candidato a vice ou formar chapa com o PSB na briga por cadeiras na C�mara. A prioridade � pressionar para ter o vice, j� que existe a possibilidade de Lacerda, se reeleito, deixar o cargo em 2014 para disputar o governo do estado.

» PSB – Apesar de a c�pula do partido j� ter definido que o PT indicar� o vice de Lacerda e participar� da coliga��o proporcional com o PSB, candidatos da legenda do prefeito s�o contra o acordo no que diz respeito � C�mara. Por terem menos votos que os candidatos petistas, correm o risco de a bancada ser reduzida.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)