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Estado de Minas

Senador reclama da presen�a "secreta" de advogados em sess�o da CPMI do Cachoeira


postado em 10/05/2012 17:10

Bras�lia - A presen�a dos advogados do empres�rio Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, do ex-diretor da construtora Delta, Cl�udio Abreu, e do senador Dem�stenes Torres (sem partido-GO), na sess�o secreta da comiss�o parlamentar mista de inqu�rito que investiga os tr�s provocou reclama��es nesta quinta-feira

O senador C�ssio Cunha Lima (PSDB-PB) questionou a decis�o do presidente da CPMI, senador Vital do R�go (PMDB-PB), de autorizar a presen�a dos advogados na sess�o sem consultar ou sequer comunicar aos parlamentares presentes.

“Foi uma decis�o monocr�tica, em que n�o houve comunica��o ao plen�rio. O que faz dessa comiss�o n�o apenas secreta, mas tamb�m com presen�as secretas. Nenhum dos membros da comiss�o parlamentar de inqu�rito foi comunicado da presen�a dos advogados dos principais acusados”, declarou Cunha Lima ao deixar a sala de audi�ncia da CPMI.

A sess�o est� acontecendo a portas fechadas e at� um grande peda�o de papel foi colocado em uma das janelas de vidro para evitar que a imprensa pudesse fazer imagens dos depoentes. O delegado Matheus Mela Rodrigues, e os procuradores Daniel de Rezende Salgado e L�a Batista de Oliveria, que atuam nas opera��es Monte Carlo e Vegas, est�o desde as 10h contando aos membros da CPMI os detalhes das investiga��es que resultaram na pris�o de Cachoeira e Abreu e em um processo contra Dem�stenes no Conselho de �tica do Senado.

Como os processos contra os tr�s ainda corre em segredo de Justi�a, a sess�o da CPMI tamb�m teve que ser secreta. Para o senador C�ssio Cunha Lima, a presen�a dos advogados deveria ter sido comunicada aos parlamentares para que eles se preparassem. “Eu posso at� admitir a hip�tese de o presidente decidir pela presen�a dos advogados monocraticamente, mas temos que ser cientificados para que possamos, por exemplo, orientar nossas perguntas, para que pud�ssemos formular nossos argumentos”, disse o senador.

A CPMI do Cachoeira, como vem sendo chamada a comiss�o de inqu�rito, est� baseando as pr�prias investiga��es nas apura��es das opera��es Vegas e Monte Carlo. Os dois inqu�ritos da Pol�cia Federal apontam para a exist�ncia de uma quadrilha, comandada por Carlinhos Cachoeira, que controla jogos ilegais, esquemas de fraudes em licita��es e pagamento de propinas a agentes p�blicos. A construtora Delta, da qual Cl�udio Abreu foi diretor no Centro-Oeste, era utilizada pela quadrilha para atuar em obras p�blicas. O senador Dem�stenes Torres era considerado s�cio de Cachoeira no esquema.


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