(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

L�der do governo no Senado minimiza adiamento do depoimento de Cachoeira


postado em 15/05/2012 11:32 / atualizado em 15/05/2012 11:33

O adiamento do depoimento do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, na Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) criada para apurar as rela��es dele com pol�ticos n�o atrapalha o andamento das investiga��es. Essa � a opini�o do l�der do governo no Senado Federal, Eduardo Braga (PMDB-AM). "Ao contr�rio de outras CPIs, esse (o depoimento de Cachoeira) n�o � o in�cio das investiga��es, e sim o t�rmino. N�o acredito em fatos novos no caminho", afirmou. "Al�m disso, n�o acredito que ele fosse dizer alguma coisa hoje."

O depoimento estava marcado para esta ter�a-feira, mas o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu ontem liminar a um pedido de habeas corpus movido pelos advogados de Cachoeira. A alega��o da defesa � de que Cachoeira n�o conhece a �ntegra das provas existentes contra ele.

Em evento empresarial na capital paulista para debater o tema da sustentabilidade, Braga afirmou que o adiamento provocado pela liminar n�o constitui uma interfer�ncia do Poder Judici�rio no Legislativo. "O Estado d� amplo direito de defesa. Se, na vis�o dos advogados, n�o h� conhecimento das provas, � leg�timo (o adiamento), mas cabe recurso � advocacia do Senado", disse.

Governadores

O l�der do governo no Senado mostrou-se contr�rio � convoca��o dos dois governadores envolvidos nas investiga��es da Pol�cia Federal - Agnelo Queiroz (PT-DF) e Marconi Perillo (PSDB-GO) - e do governador do Rio de Janeiro, S�rgio Cabral (PMDB-RJ), pol�tico ligado ao ex-presidente do Conselho de Administra��o da empreiteira Delta Fernando Cavendish.

De acordo com Braga, s�o necess�rios fatos mais "espec�ficos" para justificar essas convoca��es. "Caso contr�rio, h� os foros estaduais e o STJ (Superior Tribunal de Justi�a) para julg�-los" afirmou. Para Braga, S�rgio Cabral, do seu partido, � quem menos deve explica��es. "H� apenas fotos em Paris. � preciso um caso espec�fico e concreto", disse, referindo �s fotos do governador e de secret�rios estaduais fluminenses em comemora��es ao lado de Cavendish na capita francesa.

O l�der do governo disse ser contr�rio tamb�m � convoca��o do procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel. "Os ministros (do STF) j� se manifestaram contra a convoca��o dele. A n�o ser que haja algo extremamente relevante, seria complicado para Gurgel depor por ele ser denunciante (no caso do mensal�o)", afirmou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)