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Estado de Minas

Haddad culpa gest�o de Kassab por caos no metr�


postado em 16/05/2012 19:33

O pr�-candidato do PT � Prefeitura de S�o Paulo, Fernando Haddad cobrou nesta quarta explica��es dos governos estadual e municipal para a "crise" no transporte p�blico da capital paulista. Ao comentar o acidente que deixou 47 feridos nesta manh� no metr�, o petista disse que o sistema metrovi�rio carece de planejamento e de manuten��o adequada. "N�o � pecado o administrador se equivocar, como � o caso, mas ele tem que, no m�nimo, admitir que no caso dos transportes tivemos um fracasso retumbante nos �ltimos 8 anos", disse Haddad, ap�s encontro com lojistas da regi�o central.

Haddad contou que vem conversando com t�cnicos do metr� nos �ltimos meses e que esses funcion�rios falaram em subinvestimento do governo estadual e descreveram casos de cortes de recursos em diversos setores. "� senso comum que t�m havido cortes nos recursos de manuten��o, de seguran�a e de atualiza��o de equipamentos. Eu caracterizei como apag�o porque eles apresentaram um quadro muito preocupante", ressaltou. O pr�-candidato disse ainda que gostaria de ouvir uma resposta oficial do governo paulista sobre as den�ncias dos funcion�rios. "N�o � uma sensa��o com base em not�cia de jornal, � uma caracteriza��o com base em informa��es de t�cnicos", acrescentou.

O petista recordou o acidente de 2007 nas obras da esta��o Pinheiros da Linha 4-Amarela, epis�dio que deixou sete mortos. "Vamos lembrar do que ocorreu no metr�, na quest�o da cratera, que n�o foi um acidente, h� muitas pessoas indiciadas por homic�dio", destacou. "Independentemente da apura��o deste caso espec�fico (do acidente desta manh�), ele n�o � isolado", emendou.

Segundo Haddad, os t�cnicos revelaram que hoje n�o existe nenhum tatuz�o (escavadeira utilizada para abrir t�nel do metr�) em opera��o. "Eles (governo estadual e municipal) est�o recolocando os tapumes que h� quatro anos foram retirados depois das elei��es", disse o pr�-candidato, sugerindo que o isolamento de �reas para futuras instala��es do metr� n�o significam que obras estejam de fato em execu��o.

O petista voltou a criticar a gest�o municipal por repassar recursos para a constru��o de novas linhas sem cobrar metas do governo estadual. "O que o governo Kassab fez foi lavar as m�os. Ele transferiu recursos financeiros de uma conta para outra sem exigir um novo cronograma de obras. � o velho cronograma de 2 quil�metros por ano (de novos trilhos) com dinheiro novo", reclamou.

Sabotagem

Questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de sabotagem ser colocada como a causa do acidente desta manh�, Haddad lembrou do epis�dio de setembro de 2010, quando houve a paralisa��o do sistema metrovi�rio e autoridades chegaram a cogitar que uma blusa poderia ter sido a causa do problema."N�o sei quanto tempo durou aquela fantasia, mas durou pouco. Daqui a pouco vamos acusar um par de meias! Nosso sistema n�o pode ser t�o vulner�vel a esse ponto."

O petista disse que n�o se surpreendeu com a declara��o do pr�-candidato tucano Jos� Serra ao jornal O Estado de S�o Paulo, publicado no �ltimo domingo (13), em que ele fez a seguinte afirma��o sobre o a solu��o para o tr�nsito na cidade: "O problema da mobilidade na cidade jamais ser� equacionado, o que n�o significa que a gente n�o possa melhorar." Sobre a declara��o, o petista alfinetou: "Sem investimento, ele tem toda raz�o. Ele cancelou os investimentos programados ainda como prefeito."

Para o pr�-candidato do PT, tucanos e kassabistas ainda n�o chegaram a uma conclus�o sobre a solu��o para o transporte p�blico em S�o Paulo, uma vez que uns defendem a constru��o de corredores de �nibus como alimentadores da rede sob trilhos e outros afirmam que os �nibus n�o s�o a solu��o para a cidade. "Eles n�o chegaram at� hoje, 18 anos de governo estadual e oito de municipal, � conclus�o ainda sobre a interliga��o dos v�rios sistemas modais", criticou.

De acordo com Haddad, falta "coer�ncia" entre o prefeito Gilberto Kassab, que anunciou uma nova licita��o para corredores de �nibus, e Serra, que n�o aposta nos corredores como solu��o. "Esse � o momento de colocarmos as cartas na mesa para que a sociedade julgue se eles agiram corretamente � luz de tudo que anunciaram e n�o entregaram para a cidade", finalizou.


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