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Estado de Minas

Para presidente do PSDB, CPMI � "irrelevante" para o pa�s


postado em 18/05/2012 07:11 / atualizado em 18/05/2012 07:20

"O Cachoeira � muito menos do que uma CPI. Ele n�o tem esse tamanho. � provinciano, fala coisas e n�o tem como provar". S�rgio Guerra (PE), senador e presidente do PSDB (foto: EM/DA Press)
O presidente do PSDB, senador S�rgio Guerra, afirmou ontem que a comiss�o parlamentar de inqu�rito (CPI) que investiga as rela��es do bicheiro Carlinhos Cachoeira com pol�ticos e empresas p�blicas e privadas “n�o tem conte�do relevante para o pa�s” e est� fadada ao fracasso. Segundo o dirigente, os partidos n�o t�m interesse em avan�ar na pauta, j� que os principais deles t�m nomes envolvidos. “N�o h� a menor chance de essa CPI avan�ar, nenhuma chance”, afirmou. Durante encontro com empres�rios mineiros e integrantes do PSDB em Belo Horizonte, Guerra negou que haja acordo entre oposi��o e situa��o para n�o convocar os governadores citados nas grava��es em inqu�rito da Pol�cia Federal.

“Tem muita fic��o na falta de not�cia. O que h�, de fato, � que � prov�vel que o PMDB n�o deseje que o S�rgio Cabral (Rio de Janeiro) seja ouvido. � muito prov�vel que o PT n�o tenha interesse em ouvir o governador de Bras�lia (o petista Agnelo Queiroz). No nosso caso, essa quest�o n�o est� sendo tratada porque o nosso governador quer ir depor”, afirmou, referindo-se ao chefe do Executivo de Goi�s, Marconi Perillo. Guerra disse que ouviu as explica��es dos tucanos envolvidos e que n�o h� possibilidade de a CPI atingi-lo.

Em Bras�lia, o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), e outros parlamentares do PT e do PMDB se esfor�aram ontem para negar um acord�o para poupar alguns pol�ticos das investiga��es, depois de a comiss�o ter deixado para a pr�xima sess�o administrativa a avalia��o dos requerimentos de convoca��o dos governadores. "N�o vamos resumir nossos trabalhos em apenas uma reuni�o", disse Odair Cunha.

Para o presidente do PSDB, o caso Cachoeira n�o valia uma CPI. “O Cachoeira � muito menos do que uma CPI. Ele n�o tem esse tamanho. � provinciano, fala coisas e n�o tem como provar”, afirmou. No caso do PSDB, Guerra disse ter avaliado que nada atingir� o partido. Segundo ele, a sigla, assim como o procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel, est� sendo alvo de especula��es.

O tucano afirmou que a comiss�o instalada no Congresso faz o caminho contr�rio do tradicional, pois em outros momentos a investiga��o dos parlamentares antecedeu a da Pol�cia Federal. Ainda de acordo com ele, o senador Dem�stenes Torres (sem partido-GO) “j� foi condenado” pelo julgamento p�blico que o levou a se desfiliar do DEM.

Instalada em abril, a CPI est� esvaziada, na vis�o do PSDB. Para S�rgio Guerra, falta vontade e consist�ncia para que a investiga��o avance. "N�o estou acusando partidos, mas n�o vejo muita gente interessada em levar isso (CPI) adiante. Porque atinge governos de v�rios partidos. O Executivo no plural – o governo federal e governos estaduais – n�o querem deixar ir adiante. N�o � porque n�o tem coisa por tr�s. � porque tem", disparou Guerra, que n�o v� "vontade pol�tica, orienta��o, processo, m�todo para levar isso adiante com vistas a um resultado". “Os l�deres n�o est�o nem indo l�”, completou.

Apesar de desdenhar da CPI, o presidente tucano disse que seu partido � favor�vel � investiga��o “onde ela se justificar” e nunca obstruiu os trabalhos da comiss�o. Segundo ele, Perillo e o deputado federal Carlos Alberto Lereia (GO) n�o ser�o encaminhados � comiss�o de �tica do partido por j� terem convencido a todos de que n�o t�m participa��o no esquema de corrup��o do bicheiro. (Com ag�ncias)


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