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Estado de Minas

Na CPMI de Cachoeira, Dad� tamb�m vai ficar calado


postado em 24/05/2012 07:41

Principal personagem a depor nesta quinta na CPI do Cachoeira, o araponga Idalberto Matias Ara�jo, o Dad�, foi orientado a repetir a estrat�gia usada na ter�a-feira pelo contraventor Carlinhos Cachoeira, mantendo sil�ncio diante de deputados e senadores.

Segundo advogados, ele s� falar� em sindic�ncias internas, que apuram sua participa��o em corrup��o de funcion�rios p�blicos em troca de vantagens para a organiza��o do contraventor.

O advogado Leonardo Gagno adianta que, em depoimento � Corregedoria do Distrito Federal sobre suposto pagamento de propina a Cl�udio Monteiro, ex-chefe de gabinete do governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), Dad� vai sustentar que n�o houve pagamento, embora, nas intercepta��es telef�nicas da Opera��o Monte Carlo, apare�a orientando o ex-diretor da Delta Constru��es no Centro-Oeste, Cl�udio Abreu, a faz�-lo. “D� o dinheiro para o cara”, sugeriu, em conversa na qual combinam repassar R$ 20 mil ao servidor, fora um “mensalinho” de R$ 5 mil.

O advogado diz que a mesma t�tica ser� usada hoje pelo araponga Jairo Martins, tamb�m seu cliente. “Os dois v�o usar o direito constitucional de n�o se autoincriminar”, afirma.

Gagno pede a anula��o das grava��es da Monte Carlo, sob o argumento de que n�o foram obtidas conforme a lei. “Todas as perguntas v�o ter origem nas intercepta��es. Ent�o, eles n�o podem responder sobre aquilo que estamos pedindo a nulidade.”

O advogado conversou nesta quarta por uma hora com Dad� na pris�o. Disse t�-lo encontrado “calmo, equilibrado”. E atribuiu a tranquilidade � experi�ncia do cliente em CPIs. O araponga foi investigado pela comiss�o parlamentar das escutas telef�nicas ilegais e chegou a ser indiciado, mas n�o teve puni��o.

Outro a ser ouvido hoje, o ex-vereador em Goi�nia Wladimir Garcez, que seria o elo da quadrilha com o governo de Goi�s, tamb�m pouco contribuiu com a pol�cia. Interrogado no mesmo dia, apresentou-se como representante comercial da Delta, empreiteira envolvida no esquema. E chegou a dizer que em Goi�s n�o existe jogo do bicho.


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