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Estado de Minas

Base aliada tenta impedir CPI no Rio


postado em 24/05/2012 09:18 / atualizado em 24/05/2012 09:20

N�o � s� na CPI do Cachoeira no Congresso Nacional que o governador do Rio de Janeiro, S�rgio Cabral Filho (PMDB), est� sendo “blindado” pela base aliada.

Na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) o quadro � o mesmo: os deputados estaduais nem sequer votaram um pedido de abertura de CPI, protocolado em 2 de maio, para analisar todos os contratos celebrados entre a Delta Constru��es e o governo do Estado desde 2000.

O projeto de resolu��o � de autoria do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), mas a presid�ncia da Casa se recusa a p�r o texto em vota��o em plen�rio. Para que a CPI seja instalada, s�o necess�rios 36 votos a favor. A Alerj possui 70 deputados.

“O primeiro contrato da Delta com o governo do Rio � de 2000. Para n�o dizerem que estamos perseguindo esse ou aquele governo, pedi para investigar todos os contratos at� hoje, que englobam os mandatos do casal Garotinho e de Cabral”, disse Freixo, que � pr�-candidato � Prefeitura do Rio.

Enquanto a Alerj n�o vota o projeto de resolu��o, o parlamentar iniciou coleta de assinaturas pedindo a abertura da comiss�o. Neste caso, s�o necess�rias 24 assinaturas, mas at� o momento apenas 14 deputados aderiram – nenhum deles do PT, cuja bancada tem 6 parlamentares.

“O PT tem dois secret�rios no governo e precisa agir com responsabilidade. A decis�o da maioria da bancada foi n�o assinar a CPI porque at� agora n�o apareceu nada de ilegal entre a Delta e o governo. Voc� pode at� dizer outras coisas em rela��o �quelas fotos de festas e restaurantes (em Paris), mas ilegal n�o �. Se aparecer qualquer ind�cio de irregularidade, o PT ser� o primeiro a pedir abertura de CPI”, explicou o deputado Andr� Ceciliano, l�der do partido na Alerj.

O presidente da Casa, Paulo Melo (PMDB), tem a mesma justificativa. “N�o existem elementos para uma CPI. Se surgir alguma suspeita de irregularidade entre a empresa e o poder p�blico, a�, sim, vamos investigar. Rela��o pessoal n�o � motivo para abertura de investiga��o no Parlamento”, alegou.

Questionado se o ideal seria colocar o projeto de resolu��o em vota��o no plen�rio para a maioria dos deputados decidir se abre ou n�o a CPI, Paulo Melo foi enf�tico: “Quem decide a pauta da Assembleia � o presidente. Press�o eleitoral ou midi�tica n�o vai influenciar a minha decis�o”.


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