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Estado de Minas

Garcez diz � CPMI que comprou casa de Perillo para lucrar


postado em 24/05/2012 12:00 / atualizado em 24/05/2012 12:03

O ex-vereador Wladimir Garcez (PSDB) afirmou nesta quinta-feira, em depoimento na CPI do Cachoeira, que comprou a casa do governador de Goi�s, o tucano Marconi Perillo, para tentar lucrar em uma futura revenda. O im�vel, avaliado em R$ 1,4 milh�o, foi comprado com tr�s cheques nominais de Leonardo de Almeida Ramos, sobrinho do contraventor Carlinhos Cachoeira.

Garcez disse que, ao saber que Marconi gostaria de vender a casa situada em um condom�nio de luxo em Goi�nia, quis compr�-la, mas n�o dispunha de recursos. O im�vel estava, na avalia��o dele abaixo do valor de mercado. O ex-vereador afirmou que pediu ao ex-diretor da Delta Claudio Abreu e � Cachoeira o dinheiro.

Na vers�o que ele apresentou � CPI, Claudio lhe repassou os tr�s cheques para pagar o governador. Ele disse que n�o sabia quem eram os emitentes dos cheques. Garcez contou que repassou os cheques a um assessor de Perillo, de nome L�cio.

O ex-vereador falou ainda que tentou, sem sucesso, vender a casa por um valor maior. Foi a� que Claudio Abreu passou a pression�-lo para pagar a d�vida. Ele ent�o vendeu o im�vel pelo mesmo valor que comprou ao empres�rio Walter Paulo, dono de uma faculdade no Estado. Recebeu dele uma comiss�o de R$ 100 mil.

Garcez disse ter ficado com medo de ser demitido por Claudio Abreu que, al�m de ter emprestado o dinheiro, o empregava na regional da Delta do Centro-Oeste por R$ 20 mil mensais. O ex-vereador afirmou que prestava consultoria para a construtora. Ele disse tamb�m que ganhava outros R$ 5 mil mensais para prestar consultoria ao laborat�rio Vitatan, da fam�lia Cachoeira.

"N�o fa�o parte de nenhuma organiza��o criminosa", afirmou Garcez, ressaltando que orientava, "sempre do ponto vista institucional", a construtora em contatos com governos estadual, municipal e federal.

O ex-vereador disse que jamais se encontrou com Perillo na sede do governo estadual para lhe entregar dinheiro, como sugerem os grampos feitos pela Pol�cia Federal na Opera��o Monte Carlo. Ele disse que a grava��o foi montada e sustenta que toda a apura��o contra ele � il�cita por ter investigado ilegalmente um senador sem que fosse no Supremo Tribunal Federal (STF).

Depois da exposi��o inicial, Garcez anunciou que n�o deve responder �s perguntas feitas pelos parlamentares da CPI, mas somente esclarecer eventuais d�vidas sobre o que ele j� falou.


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