CPI mista do Cachoeira vai custar R$ 200 mil aos cofres p�blicos

A CPMI do Cachoeira, criada para apurar as pr�ticas criminosas desvendadas pelas opera��es Vegas e Monte Carlo, custar�, pelo menos, R$ 200 mil. Os gastos, referentes a compra de passagens, hospedagens e di�rias, foram colocados � disposi��o dos integrantes da comiss�o, palco at� agora de acordo entre partidos e do sil�ncio de investigados.

Formada h� cerca de um m�s, a CPMI blindou governadores, resiste a quebrar os sigilos da construtora Delta e tomou o depoimento de apenas seis pessoas. Para alguns parlamentares, o trabalho da comiss�o pode ser in�cuo diante da investiga��o j� feita pela Pol�cia Federal.

“H� uma disputa entre PT e PSDB que est� travando a investiga��o e varrendo todas as acusa��es para debaixo do tapete”, afirmou a senadora K�tia Abreu (PSD-TO). Na semana passada, ela disse na comiss�o que os parlamentares faziam “papel de bobos” ao insistirem no depoimento do contraventor Carlinhos Cachoeira, que se manteve calado.

Desde 2007, as Comiss�es Parlamentares Mistas de Inqu�rito, que colocam sob os holofotes os deputados e senadores que as comp�em custaram ao Senado R$ 202.869,53, segundo a Secretaria de Finan�as, Or�amento e Contabilidade da Casa, respons�vel por arcar com os custos.

O valor diz respeito �s investiga��es sobre viol�ncia contra a mulher (R$ 115.537,59), apag�o a�reo (R$ 26.960,57) e o MST (R$ 60.371,40) - o Senado n�o informou os gastos com a CPMI dos cart�es corporativos. O maior custo � com passagens. A CPMI da Viol�ncia contra a Mulher, iniciada em 2011, gastou R$ 78.894,39 com bilhetes a�reos. Os custos da CPMI do Cachoeira ainda n�o foram detalhados.