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Estado de Minas

Quebra de sigilo da Delta provoca crise entre PMDB e PT


postado em 29/05/2012 19:13

A aprova��o do requerimento de quebra de sigilo da empresa Delta Constru��es provocou uma crise entre o PT e o PMDB na Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) do Cachoeira e amea�a a parceria entre os dois partidos na comiss�o. O atrito deixa a CPI sem unidade pol�tica na base. Nessas primeiras horas ap�s a aprova��o do requerimento, deputados do PMDB acusam os senadores do PT de romperem o acordo de evitar a quebra de sigilo da Delta. Desde a segunda-feira � noite, os l�deres dos dois partidos na C�mara articulavam uma opera��o entre os integrantes aliados da CPI para derrotar o requerimento.

"N�o vamos mais nos preocupar com o PT. Ser� cada um por si e Deus por todos", resumiu um peemedebista, mantendo o anonimato. Parlamentares consideram que haver� revanche do PMDB contra o PT na comiss�o. Deputados do PMDB afirmam que, a partir de agora, a comiss�o se transformar� em uma CPI das empreiteiras, porque a Delta forma cons�rcio com outras empresas em diversas obras pelo Pa�s. Essas outras empresas e fornecedores tamb�m ter�o suas contas abertas.

O l�der do PMDB na C�mara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), foi ameno e evitou cr�ticas ao PT. Ele atribuiu a aprova��o do requerimento � falta de acordo entre todos os partidos na comiss�o para que a quebra de sigilo da empresa se limitasse �s opera��es do Centro-Oeste, como j� havia sido aprovado. "J� que n�o houve acordo, abriu tudo", disse Eduardo Alves. "Essa decis�o (de n�o aprovar a quebra de sigilo ampla) s� poderia ser tomada por consenso", continuou.

Sem acordo e sem os 17 votos para derrubar o requerimento, mesmo os integrantes contr�rios � quebra de sigilo da empresa votaram a favor, para evitar serem expostos politicamente como protetores da Delta. "N�o houve acordo e o melhor era n�o expor ningu�m para n�o parecer uma disputa entre o governo e a oposi��o", argumentou o l�der peemedebista.

O �nico voto contra o requerimento de quebra de sigilo foi do deputado C�ndido Vaccarezza (PT-SP). Ele justificou a posi��o afirmando que mantinha a coer�ncia. H� duas semanas, Vaccarezza foi flagrado mandando um torpedo de seu celular, durante a reuni�o da CPI, para o governador do Rio de Janeiro, S�rgio Cabral (PMDB). Na mensagem, o petista mostrava que o governador seria protegido na comiss�o.

Fontes parlamentares consideram que a quebra do sigilo da empreiteira atingir�, inevitavelmente, o governador Cabral, que mant�m estreitas liga��es com o s�cio da Delta Fernando Cavendish. A empresa tem neg�cios com o governo do Rio de Janeiro.


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