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Estado de Minas

Ganhar celular de contraventor 'n�o � usual', diz relator de processo contra Dem�stenes


postado em 29/05/2012 19:42

O senador Humberto Costa (PT-PE), relator do processo contra Dem�stenes Torres (sem partido-GO) no Conselho de �tica do Senado, afirmou nesta ter�a que vai levar em considera��o o fato de o parlamentar ter recebido um aparelho Nextel de presente do contraventor Carlinhos Cachoeira na hora de elaborar seu parecer sobre o caso. Esse foi o ponto mais vulner�vel das cinco horas de depoimento de Dem�stenes ao colegiado.

O relator afirmou que o fato ser� muito bem analisado. "N�o � usual que um senador ou um parlamentar conceda a uma pessoa claramente � contraven��o a oportunidade de lhe presentear com um telefone para se comunicar. Mas naturalmente que eu vou levar em considera��o tudo o que ele falou em sua defesa", disse ele, ao fim do depoimento.

Para Costa, a quebra de decoro � uma "coisa extremamente objetiva", que diz respeito sobre o que � uma conduta incompat�vel com a �tica e a moral do trabalho parlamentar. Contudo, ele preferiu n�o fazer nenhum prejulgamento sobre o futuro de Dem�stenes.

O relator admitiu que pretende apresentar dentro de tr�s semanas o relat�rio final sobre o caso para ser votado no conselho. Ele adiantou que, assim como Dem�stenes usou em sua defesa trechos dos grampos feitos pela Pol�cia Federal, tamb�m vai us�-los no seu texto.

O parlamentar disse que gostaria que o processo fosse votado no conselho at� o final do m�s de junho e, em plen�rio, antes do recesso parlamentar. "Acredito que sim, at� porque no segundo semestre h� um envolvimento de todos os senadores e senadoras com a elei��o e esse assunto a na��o brasileira exige uma resposta imediata", respondeu ele, quando perguntado sobre se o caso poderia ser aprovado antes de agosto.

Costa afirmou n�o acreditar que tenha havido esvaziamento da sess�o, uma vez que apenas seis dos 15 integrantes do colegiado fizeram perguntas. O relator lembrou que n�o deixa de ser um "constrangimento" julgar um colega. Mas ele disse que vai trabalhar para que sua posi��o seja aceita tanto no conselho, com o voto aberto, como no plen�rio, com o voto secreto. "N�o estou dizendo que eu vou pedir para que ele seja punido ou n�o. Vou trabalhar para que o meu relat�rio seja aceito por todos", afirmou.


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