Um dos depoimentos mais esperados nesta quarta-feira na Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito (CPMI) de Cachoeira � o do ex-diretor regional da Delta Constru��es Cl�udio Abreu que, no entanto, dever� ficar em sil�ncio. Preso no complexo da Papuda, ele impetrou habeas corpus no Supremo Tribunal Federal e obteve da ministra Carmen Lucia medida liminar corroborando seu direito de ficar calado.
Acusado de corrup��o e forma��o de quadrilha, Abreu est� preso desde o m�s passado e responde a a��es penais resultantes da Opera��o Monte Carlo, da Pol�cia Federal, e da Opera��o Saint Michel, do Minist�rio P�blico Federal.
Outro depoente, Lenine Ara�jo de Souza, apontado como contador do grupo e um dos gerentes do jogo do bicho comandado por Cachoeira, tamb�m obteve do STF medida liminar em habeas corpus preventivo, sob a alega��o de que havia o risco iminente de ter seus direitos constitucionais violados.
Est� marcado ainda para esta quarta-feira o depoimento de Jos� Ol�mpio de Queiroga Neto, acusado de gerenciar o esquema de jogos ilegais do contraventor Carlos Cachoeira no Entorno do Distrito Federal. A CPI espera ainda Gleyb Ferreira da Cruz, apontado como “laranja” do esquema.
Jayme Eduardo Rinc�n, que iria � CPI na condi��o de testemunha, apresentou atestado m�dico, alegando a impossibilidade de comparecimento por ter sofrido um aneurisma. Outra testemunha, Rodrigo Moral Dall Agnol, at� agora n�o enviou nenhum comunicado � comiss�o.