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Estado de Minas

Partidos nanicos v�o � luta para derrotar os grandes

Respons�veis por 40% das cadeiras na C�mara Municipal de Belo Horizonte querem ampliar ainda mais a sua representa��o pol�tica e desbancar os grandes


postado em 31/05/2012 06:00 / atualizado em 31/05/2012 06:50

Os partidos nanicos que nas elei��es de 2008 conquistaram 40% das cadeiras na C�mara Municipal de Belo Horizonte querem ampliar ainda mais a sua representa��o pol�tica e desbancar os grandes. Em reuni�o realizada ontem, na sede do PR, o PMN, o PTdoB, o PSC, o PTN, o PRP, o PSDC, o PSL e o PTC abriram as suas chapas proporcionais e fizeram c�lculos. A inten��o: identificar as coliga��es mais eficientes, capazes de eleger o maior n�mero poss�vel de candidatos.

Essa pr�tica, que h� 10 anos se tornou uma rotina para os partidos nanicos, nem sempre resulta em alian�as. Em 2008, por exemplo, o PR, o PHS, o PSC, o PTC, do PTdoB, o PRP e o PSL – legendas que conquistaram representa��o no Legislativo municipal, optaram por n�o se coligar. � exce��o do PR, esses partidos elegeram inclusive mais vereadores do que siglas tradicionais como o DEM. O partido conquistou s� uma cadeira e, ao longo da �ltima d�cada, tem registrado um encolhimento no pa�s, que se reflete em Belo Horizonte.

Para a semana que vem, a plen�rio dos nanicos ser� ampliado. Segundo Leonardo Portela, presidente municipal do PR, na reuni�o marcada para ter�a-feira, tamb�m estar�o representados nos debates estrat�gicos o PHS, o PRTB, o PRB, o PPL e o rec�m-criado PSD, que com a representa��o pol�tica que tem na C�mara dos Deputados, � considerada uma legenda de porte m�dio. “Queremos tirar cadeiras dos grandes e passar para os pequenos. O crit�rio das coliga��es � altamente matem�tico”, admitiu Manuel Silva, presidente municipal do PSDC. Menos expl�cito, Claudiney Alves, presidente municipal do PSL, desconversa: “Esse grupo de partidos foi criado h� 10 anos. J� h� entre n�s uma identidade program�tica”.

Na presid�ncia do PTN, Wellington Magalh�es, vereador cassado, anuncia que retomar� o seu mandato. “Vamos nos coligar com o PP e faremos de tr�s a quatro cadeiras”, afirmou. “A nossa � uma das melhores chapas proporcionais que disputar� as elei��es”, acrescentou, em refer�ncia ao fato de ter muitos candidatos com uma vota��o mediana, o que os anima individualmente a buscar votos porque todos t�m possibilidade de se eleger. Ao mesmo tempo, o PTN n�o tem nenhum vereador, o que torna a legenda mais valorizada. Os vereadores de pequenas legendas s�o empecilhos para as chapas “promissoras”, pois, como j� partem de um cacique eleitoral superior � base de todos os outros candidatos, tendem a “espantar” candidatos bem votados, mas com base inferior � dos “cabe�as”. Entre os nanicos, est�o se delineando as seguintes coliga��es proporcionais: o PR com o PSDC, o PMN com o PSC e o PTdoB com o PRP.

Vice-prefeito

Se as pequenas legendas olham na mesma dire��o na hora de montar as chapas proporcionais, ainda n�o chegaram a um acordo em rela��o ao posicionamento sobre as candidaturas majorit�rias. Ontem, enquanto o PR defendeu que a plen�ria de nanicos apresentasse um candidato a vice-prefeito na chapa de Marcio Lacerda (PSB), no PTN, Wellington Magalh�es articulava a indica��o de um vice para os partidos que v�o enfrentar o socialista nas urnas. “Marcio Lacerda est� preocupado com o PT e larga os pequenos, que t�m representatividade nas vilas e favelas. Queremos ser valorizados. Vamos indicar um vice para quem nos queira”, afirmou Magalh�es.


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