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Estado de Minas

Relator quer CPMI investigando mais Cachoeira e menos a Delta


postado em 09/06/2012 11:04

Bras�lia - O relator da Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito (CPMI) do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), quer a comiss�o centrada mais na investiga��o da rela��o dos governos com o empres�rio goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, do que nas atividades da empresa Delta com os governos.

"O fato determinado da nossa CPMI � identificar a rela��o do Cachoeira com os governos, com �rg�os de Estado. N�o � investigar a rela��o da empresa Delta com governos", disse o relator.

Odair Cunha quer a comiss�o perseguindo o "foco", que, segundo ele, est� nas rela��es de Cachoeira com entes p�blicos. "A rela��o da Delta com governos n�o deve ser investigada por n�s, porque sen�o vamos perder o nosso foco. � preciso nos preocuparmos com o fato determinado que originou essa investiga��o".

"Abrir a investiga��o de maneira ampla, geral e irrestrita n�o � bom m�todo de investiga��o. N�o � um m�todo eficiente. Fazendo isso, pode ser que a gente deixe de fora ao fim de nossa investiga��o, as pessoas que o Cachoeira corrompeu", disse o relator.

Nessa sexta-feira, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) criticou a posi��o do relator de n�o pautar os requerimentos de convoca��o do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antonio Pagot. Al�m disso, o senador acusou o relator de fazer uma "blindagem" � Delta. “Tudo que tem interface com a Delta tem sido sobrestado", reclamou Rodrigues.

Rodrigues � um dos parlamentares que pressionam para que na pr�xima quinta-feira haja uma sess�o administrativa para votar os requerimentos de convoca��o de Pagot. Ele tamb�m quer que a comiss�o julgue 28 requerimentos de quebra de sigilos de empresas "laranjas" que teriam recebido dinheiro da Delta.

J� o relator � contr�rio � sess�o administrativa. "Temos 70 convoca��es de pessoas j� feitas e 38 quebras [de sigilo] de pessoas jur�dicas, al�m de 12 de pessoas f�sicas, que precisam ser analisadas. N�s n�o podemos sair quebrando sigilos de pessoas e empresas ao sabor das press�es pol�ticas e partid�rias".


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