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Estado de Minas

Atendimento em hospital em BH ser� de encher os olhos da presidente Dilma


postado em 12/06/2012 06:00 / atualizado em 12/06/2012 06:43

Quando chegar hoje ao Hospital Sofia Feldman, no Bairro Tupi, Regi�o Norte de Belo Horizonte, a presidente Dilma Rousseff vai se encantar com o Centro de Parto Helena Greco, espa�o rec�m-constru�do dentro dos princ�pios de assist�ncia � gestante preconizados pela Rede Cegonha. Ao anunciar mais recursos para o programa, a presidente ver� quartos novinhos, amplos, claros, com banheira de hidromassagem e todo tipo de equipamento para aliviar as dores do parto.

Mas Dilma n�o vai encontrar sequer um leito de tratamento intensivo para as m�es que precisam de cuidados maiores no caso de alguma intercorr�ncia durante o parto. Quando isso acontece, a paciente precisa ser transferida para a Maternidade Odete Valadares ou para o Hospital Odilon Behrens. “�s vezes isso demora um pouco e precisamos de uma resposta imediata. A UTI n�o � para quem est� morrendo, � para garantir que o estado da mulher n�o piore. Acho que 10 leitos seriam suficientes para atender com seguran�a a demanda que temos”, afirma Ivo Oliveira Lopes, diretor administrativo do Sofia Feldman.

A presidente Dilma tamb�m vai apreciar a Unidade de Cuidados Intermedi�rios (UCI) para rec�m-nascidos, onde os beb�s que j� passaram pela UTI, agora, mais fortes, t�m a companhia e o aconchego das m�es. Mas, provavelmente, ela n�o ter� tempo de reparar que o parque tecnol�gico da maternidade carece de mais aten��o e investimento. Incubadoras, respiradores e monitores j� t�m mais de 10 anos de uso e precisam ser trocados. “A Rede Cegonha melhorou muito o nosso financiamento, mas, como somos um hospital filantr�pico, n�o temos um or�amento p�blico que nos d� garantias. Historicamente h� um subfinanciamento da sa�de, mas temos a promessa do minist�rio de melhorar nossos equipamentos”, diz Jos� Carlos de Silveira, diretor cl�nico.

A maior maternidade de Belo Horizonte, terceira maior do estado e refer�ncia para 230 munic�pios conta com 150 leitos, mas gostaria de poder contar com pelo menos outros 30 para poder atender mais gente como Rosilene da Silva Soares, de 24 anos, que veio de Raul Soares, na Zona da Mata, com seis meses e meio de gesta��o para dar � luz Isabela Vit�ria. A filha ficou sete dias na UTI e agora, j� na UCI, tem a companhia da m�e. “Aqui � muito bom. Fiquei com medo no in�cio porque n�o conhecia o hospital. Ficava pensando se eles estavam fazendo tudo que podia para ela sobreviver. Mas n�o tenho do que reclamar”, comenta Rosilene.

A poucos metros dali, Larissa Cristina Souza e Lima, de 16, acabava de receber nos bra�os Lucas, primeiro filho, que veio ao mundo por parto normal e cheio de sa�de. “Tive ele na cama. Foi tranquilo”, diz a adolescente acompanhada por v�rias pessoas da fam�lia em um dos quartos do Centro de Parto. Para que tudo isso seja poss�vel, a administra��o do hospital se desdobra para multiplicar os recursos que recebe da Rede Cegonha, do Pro-Hosp (programa do governo estadual) e da Secretaria Municipal de Sa�de.

“De dois anos pra c� estamos qualificando a assist�ncia contratando apenas enfermeiros com curso superior. Tamb�m adotamos uma pol�tica de valoriza��o de pessoal e mantemos parcerias com o Conselho Regional de Medicina e com a Sociedade Mineira de Pediatria para treinamento do corpo cl�nico. N�o vou dizer que faltam recursos, faltam sim. Mas a dire��o hospitalar tamb�m tem que ter criatividade para aplicar os recursos que recebe”, diz Ivo Lopes.

 


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