O desembargador Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da Primeira Regi�o (TRF1), do Distrito Federal, reconheceu como ilegais as intercepta��es telef�nicas da opera��o Monte Carlo, da Pol�cia Federal, que desmontou o grupo de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e consequentemente considera nulas as provas decorrentes desses grampos. O resultado imediato desse voto do relator Tourinho Neto, sobre o habeas corpus movido pela defesa de Cachoeira, seria a imediata liberta��o do contraventor. Isso s� n�o aconteceu porque um dos ministros pediu vista do processo. O julgamento ser� retomado somente na pr�xima semana.
Segundo Tourinho Neto, o delegado encarregado da investiga��o, Matheus Mella Rodrigues, cometeu um erro ao fundamentar o pedido de intercepta��es ao basear-se apenas em den�ncias an�nimas e em uma not�cia de jornal. Segundo o desembargador, o juiz federal que autorizou os grampos tomou essa decis�o sem a devida fundamenta��o. "N�o se pode haver a banaliza��o das intercepta��es, que n�o podem ser o ponto de partida de uma investiga��o, sob o risco de grave viola��o ao Estado de Direito", citou.
O julgamento do habeas corpus est� a cargo da terceira turma do TRF1, que tem tr�s membros. Ou seja, se apenas mais um juiz acompanhar o relator, os grampos da opera��o Monte Carlo estar�o anulados, quebrando, com isso, toda a espinha dorsal da investiga��o e facilitando a defesa dos 81 denunciados pelo Minist�rio P�blico.
A opera��o Monte Carlo investiga uma rede de corrup��o, trafico de influ�ncia, lavagem de dinheiro e explora��o de jogos ilegais em Goi�s e no Distrito Federal. O esquema seria comando por Carlos Augusto, o Carlinhos Cachoeira, com a participa��o de policiais, inclusive delegados das pol�cias federal e civil, al�m de empres�rios, autoridades e pol�ticos.
Segundo Tourinho Neto, o delegado encarregado da investiga��o, Matheus Mella Rodrigues, cometeu um erro ao fundamentar o pedido de intercepta��es ao basear-se apenas em den�ncias an�nimas e em uma not�cia de jornal. Segundo o desembargador, o juiz federal que autorizou os grampos tomou essa decis�o sem a devida fundamenta��o. "N�o se pode haver a banaliza��o das intercepta��es, que n�o podem ser o ponto de partida de uma investiga��o, sob o risco de grave viola��o ao Estado de Direito", citou.
O julgamento do habeas corpus est� a cargo da terceira turma do TRF1, que tem tr�s membros. Ou seja, se apenas mais um juiz acompanhar o relator, os grampos da opera��o Monte Carlo estar�o anulados, quebrando, com isso, toda a espinha dorsal da investiga��o e facilitando a defesa dos 81 denunciados pelo Minist�rio P�blico.
A opera��o Monte Carlo investiga uma rede de corrup��o, trafico de influ�ncia, lavagem de dinheiro e explora��o de jogos ilegais em Goi�s e no Distrito Federal. O esquema seria comando por Carlos Augusto, o Carlinhos Cachoeira, com a participa��o de policiais, inclusive delegados das pol�cias federal e civil, al�m de empres�rios, autoridades e pol�ticos.