O Conselho de �tica da C�mara adiou a decis�o sobre a abertura de processo contra o deputado Prot�genes Queiroz (PCdoB-SP). O parlamentar foi flagrado em intercepta��es telef�nicas da Pol�cia Federal em conversas com Idalberto Matias Ara�jo, o Dad� um dos integrantes do esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira. Apesar de o relat�rio do deputado Amauri Teixeira (PT-BA) ser pela abertura de processo, o l�der do partido, Jilmar Tatto (SP), compareceu � reuni�o para dizer que o PT � favor�vel ao arquivamento do processo. A vota��o n�o ocorreu porque o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) pediu vista.
A reuni�o foi marcada pela mobiliza��o da base aliada em favor de Prot�genes. Sib� Machado (PT-AC) tentou protocolar um voto em separado pedindo a absolvi��o, mas o regimento do Conselho impede esse instrumento. Tatto, que n�o � integrante do Conselho pediu a palavra para dizer que a posi��o de Machado � a do PT e n�o a de Teixeira, que desejava a investiga��o. Antes da sess�o, Prot�genes j� tinha procurado colegas de diversos partidos entregando uma manifesta��o de duas p�ginas em que argumentava n�o haver motivo para enfrentar um processo.
O relat�rio de Teixeira pedia a abertura da investiga��o por haver ind�cios de quebra de decoro parlamentar. "Um parlamentar n�o pode agir como tudo indica tenha agido o deputado Prot�genes Queiroz, mantendo relacionamento pr�ximo com um not�rio contraventor e, pior, o auxiliando diante das investiga��es levadas a cabo pela Pol�cia Federal".
Com a mobiliza��o da base, o clima de arquivamento estava consolidado, mas o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) surpreendeu ao pedir vista. Ele argumentou que por estar se dedicando � CPI do Cachoeira n�o teve condi��es de acompanhar o trabalho de Teixeira e n�o teria como votar.
Prot�genes reclamou do adiamento. "Foi muito doloroso ficar explicando para os meus familiares a inoc�ncia de uma inoc�ncia, espero que n�o aumentem essa situa��o. Se � para prosseguir o processo, prossigamos, se � para abreviar, abrevia, mas que se coloque a termo esse processo".
Com a manuten��o do pedido de vista, o presidente do Conselho, Jos� Carlos Ara�jo (PSD-BA), agendou para 4 de julho uma nova reuni�o, uma vez que parlamentares pediram para n�o se realizar a sess�o nas duas pr�ximas semanas devido � Rio+20 e �s festas juninas no Nordeste.
O relator saiu da reuni�o fazendo acusa��es ao PSDB e o PT de usarem o processo para fazer "jogo pol�tico". Ele contou ter recebido um telefonema do presidente do PT, Rui Falc�o, comunicando que o partido n�o referendaria seu relat�rio e criticou o pedido de vista ao destacar que foi o pr�prio PSDB que fez a representa��o. "Foram eles que apresentaram os elementos e eu pedi a abertura, n�o tinha por que fazer o pedido de vista". O l�der da minoria, Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), negou inten��o do partido de prolongar o desgaste do Prot�genes e afirmou que nenhum parlamentar pode ser obrigado a votar sem ter conhecimento do que est� em discuss�o.
O presidente do Conselho afirmou que as rela��es pol�ticas no colegiado s�o diferentes do que ocorre na CPI porque os parlamentares t�m mandatos e n�o podem ser retirados se desobedecerem seus partidos.
Ara�jo chegou a interromper Tatto durante a reuni�o para dizer que a posi��o partid�ria que ele anunciava n�o poderia ser expressa no colegiado. "O Conselho � independente e n�o pode sofrer press�o".
A reuni�o foi marcada pela mobiliza��o da base aliada em favor de Prot�genes. Sib� Machado (PT-AC) tentou protocolar um voto em separado pedindo a absolvi��o, mas o regimento do Conselho impede esse instrumento. Tatto, que n�o � integrante do Conselho pediu a palavra para dizer que a posi��o de Machado � a do PT e n�o a de Teixeira, que desejava a investiga��o. Antes da sess�o, Prot�genes j� tinha procurado colegas de diversos partidos entregando uma manifesta��o de duas p�ginas em que argumentava n�o haver motivo para enfrentar um processo.
O relat�rio de Teixeira pedia a abertura da investiga��o por haver ind�cios de quebra de decoro parlamentar. "Um parlamentar n�o pode agir como tudo indica tenha agido o deputado Prot�genes Queiroz, mantendo relacionamento pr�ximo com um not�rio contraventor e, pior, o auxiliando diante das investiga��es levadas a cabo pela Pol�cia Federal".
Com a mobiliza��o da base, o clima de arquivamento estava consolidado, mas o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) surpreendeu ao pedir vista. Ele argumentou que por estar se dedicando � CPI do Cachoeira n�o teve condi��es de acompanhar o trabalho de Teixeira e n�o teria como votar.
Prot�genes reclamou do adiamento. "Foi muito doloroso ficar explicando para os meus familiares a inoc�ncia de uma inoc�ncia, espero que n�o aumentem essa situa��o. Se � para prosseguir o processo, prossigamos, se � para abreviar, abrevia, mas que se coloque a termo esse processo".
Com a manuten��o do pedido de vista, o presidente do Conselho, Jos� Carlos Ara�jo (PSD-BA), agendou para 4 de julho uma nova reuni�o, uma vez que parlamentares pediram para n�o se realizar a sess�o nas duas pr�ximas semanas devido � Rio+20 e �s festas juninas no Nordeste.
O relator saiu da reuni�o fazendo acusa��es ao PSDB e o PT de usarem o processo para fazer "jogo pol�tico". Ele contou ter recebido um telefonema do presidente do PT, Rui Falc�o, comunicando que o partido n�o referendaria seu relat�rio e criticou o pedido de vista ao destacar que foi o pr�prio PSDB que fez a representa��o. "Foram eles que apresentaram os elementos e eu pedi a abertura, n�o tinha por que fazer o pedido de vista". O l�der da minoria, Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), negou inten��o do partido de prolongar o desgaste do Prot�genes e afirmou que nenhum parlamentar pode ser obrigado a votar sem ter conhecimento do que est� em discuss�o.
O presidente do Conselho afirmou que as rela��es pol�ticas no colegiado s�o diferentes do que ocorre na CPI porque os parlamentares t�m mandatos e n�o podem ser retirados se desobedecerem seus partidos.
Ara�jo chegou a interromper Tatto durante a reuni�o para dizer que a posi��o partid�ria que ele anunciava n�o poderia ser expressa no colegiado. "O Conselho � independente e n�o pode sofrer press�o".