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Estado de Minas

Diretores movimentaram 785 contas da Delta desde 1991


postado em 15/06/2012 20:36

Os dois ex-diretores da Delta Constru��es investigados por envolvimento com a organiza��o do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, movimentaram 785 contas da empreiteira a partir de 1991. Relat�rio do Departamento de Preven��o a Il�citos Financeiros do Banco Central revela a frequente atua��o de Cl�udio Dias Abreu, ex-chefe da empresa no Centro-Oeste, e Heraldo Puccini Neto (Sudeste) sobre ativos financeiros da empresa, inclusive os de sua matriz, no Rio de Janeiro.

Remetido � CPI do Cachoeira, o documento mostra que Abreu atuou como procurador de 457 contas correntes, poupan�a e de investimento da Delta, entre 1991 e 2012, abertas em nove bancos. Puccini consta como representante da empreiteira em outras 328, a partir de 1995, em sete institui��es. As informa��es contrariam a tese da empresa de que os dois dirigentes tinham atua��o restrita �s suas regi�es.

A enorme quantidade de procura��es se justifica devido � exig�ncia dos governos federal, estaduais e municipais de que cada obra contratada tenha uma conta espec�fica. E sinaliza que a CPI ter� dificuldade para analisar a imensa teia de movimenta��es financeiras. A comiss�o quebrou o sigilo banc�rio dos diretores e da pr�pria Delta. O da matriz foi afastado em 29 de maio, mas, por ora, a maioria das institui��es n�o remeteu as informa��es.

Criticado na comiss�o por apresentar dados incompletos, o Banco BMG entregou nesta sexta aos parlamentares mais documentos, aos quais o Grupo Estado teve acesso. A empreiteira mantinha duas contas na institui��o, abertas no Rio de Janeiro. Elas, no entanto, eram usadas para recebimento de cr�ditos e transfer�ncias a contas da pr�pria empresa.

Entre 6 de fevereiro de 2004 e 18 de abril deste ano, a Delta repassou, em mais de 100 opera��es eletr�nicas, cerca de R$ 300 milh�es do BMG �s suas contas em oito outras institui��es. Procurado pela reportagem, o banco, em nota, sustentou que n�o faz recebimentos nem pagamentos em esp�cie e que, no caso da empreiteira, n�o houve repasses a terceiros. "O BMG jamais se recusou a prestar qualquer tipo de informa��o que lhe tenha sido solicitada por autoridade competente", acrescentou.


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