J� s�o 70 os postos consulares no exterior fechados por conta da greve dos funcion�rios do Itamaraty, incluindo alguns dos mais movimentados do mundo, como Boston, S�o Francisco, Houston e Nova York, nos Estados Unidos, Madri, Roma e Paris, na Europa, Pequim e Cingapura, na �sia. Tamb�m pararam as se��es consulares de Montevid�u e Buenos Aires.
Os postos parados n�o chegam � metade das representa��es do Brasil no exterior, mas concentram a grande maioria dos oficiais e assistentes de chancelaria e quase todo o atendimento consular do Brasil. Apesar da grande quantidade de postos, a maioria deles � composta de apenas um ou dois diplomatas e alguns funcion�rios locais. � o caso da maioria das novas representa��es na �frica e, por exemplo, da embaixada na Coreia do Norte, onde h� o embaixador, dois funcion�rios locais e um oficial emprestado temporariamente por Pequim.
Tamb�m h� paralisa��es em postos do Itamaraty nos estados. No Paran� e em Minas Gerais, por exemplo, as representa��es foram fechadas porque mesmo os diplomatas lotados nas se��es aderiram � greve. J� em Bras�lia e nos postos no exterior, o movimento est� centrado basicamente entre os oficiais e assistentes de chancelaria, que t�m as maiores reivindica��es. Na sede do minist�rio, os diplomatas que continuam trabalhando dizem que ainda n�o d� para saber o impacto da paralisa��o. Com mais da metade dos servidores no Rio de Janeiro, os dias anteriores � greve j� estavam bastante complicados.
At� agora, o Minist�rio do Planejamento nem mesmo marcou uma reuni�o com os servidores. Nesta ter�a, o SindItamaraty, que representa diplomatas, oficiais e assistentes de chancelaria, reuniu-se com a secretaria-geral do MRE, que se prop�s a manter aberta uma mesa de negocia��es e levar algumas das reivindica��es ao Planejamento.
O MRE n�o se comprometeu com as reivindica��es salariais da categoria. Os oficiais, que hoje recebem R$ 6,3 mil, querem passar para a segunda categoria, com sal�rios de R$ 12.960 - o que recebe hoje um diplomata em in�cio de carreira.