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Estado de Minas

Grupo de Cachoeira sabia de opera��o da PF, afirma juiz


postado em 20/06/2012 10:06

O juiz substituto da 11.ª Vara da Justi�a Federal em Goi�nia, Paulo Augusto Moreira Lima, afirmou em depoimento ao Conselho Nacional de Justi�a (CNJ) que o grupo do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, sabia das investiga��es da Pol�cia Federal um m�s antes de a Opera��o Monte Carlo ser deflagrada, em 29 de fevereiro.

O magistrado pediu afastamento do caso alegando ser v�tima de amea�as de morte, conforme revelou ontem o Estado. Ele disse no depoimento � Corregedoria do conselho que, ap�s o vazamento dos dados sigilosos, a organiza��o tentou neutralizar a a��o dos �rg�os investigadores e da Justi�a.

Moreira Lima contou que o grupo teve not�cia de qual o magistrado que cuidava do caso, do nome da opera��o e da lista de investigados, bem como de que haveria mandados de busca e pris�o sendo analisados pela Justi�a. Ainda de acordo com Moreira Lima, o grupo de Cachoeira tamb�m foi informado de detalhes de sua rotina e de que ele estava trabalhando quase que exclusivamente na elabora��o de decis�es contra o esquema ilegal de jogos de azar em Goi�s.

Num di�logo, citado pelo magistrado no depoimento, Ol�mpio Queiroga, apontado como n�mero dois da m�fia dos ca�a-n�queis, fala com Cachoeira sobre as investiga��es e sugere uma retalia��o: "Muita gente do nosso neg�cio t�. N�s temos que tomar alguma provid�ncia", alerta. "Temos que fazer a nossa parte, entendeu? Ir pra cima (de) todo mundo", acrescentou.

O CNJ foi chamado a interceder na Justi�a Federal em Goi�s em raz�o das suspeitas de que o telefone do juiz titular da 11.ª Vara, Le�o Aparecido Alves, foi grampeado por ordem de Moreira Lima, que comandava, como substituto, o processo da Opera��o Monte Carlo.

Le�o entrou com uma representa��o contra Moreira Lima na Corregedoria-Geral do Tribunal Regional Federal da 1.ª Regi�o (TRF-1). O CNJ, ent�o, foi acionado par tentar resolver a contenda entre os ju�zes.

Segundo apura��o do CNJ, o telefone Le�o estava, de fato, no rol das escutas porque sua mulher, Maria do Carmo Alves, teria conversado com pessoas que estavam sob investiga��o no caso dos jogos ilegais em Goi�s.


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