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Estado de Minas

C�mara dos Deputados debate proposta de "cura" de gays


postado em 28/06/2012 09:37

A C�mara dos Deputados discute nesta quinta-feira o projeto de lei que busca autoriza��o para que psic�logos proponham tratamentos para a homossexualidade. O debate gera cr�ticas de entidades ligadas a movimentos contra a homofobia e ao Conselho Federal de Psicologia (CFP), que atualmente veta que profissionais da �rea tratem a homossexualidade como transtorno ps�quico.

"O motivo da audi�ncia, em si, j� � um contrassenso, pois tenta interferir na decis�o de um conselho profissional legalmente institu�do", afirma o presidente do CFP, Humberto Verona. "Na opini�o do conselho, da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) e de todos os �rg�os competentes, o homossexualismo n�o � doen�a, desvio ou qualquer tipo de pervers�o."

O Projeto de Decreto Legislativo 234/2011, do deputado Jo�o Campos (PSDB-GO), quer suprimir dois pontos da resolu��o da CFP, de 1999. No documento, a entidade pro�be os profissionais da �rea de colaborar com "eventos e servi�os que proponham tratamento e cura da homossexualidade" e de "refor�ar os preconceitos sociais existentes em rela��o aos homossexuais como portadores de qualquer desordem ps�quica".

Apesar de receber o convite para participar da audi�ncia de hoje o CFP publicou uma manifesta��o de rep�dio ao projeto. "Fomos convidados, mas n�o vamos comparecer, pois estamos repudiando a forma antidemocr�tica como esse debate ser� conduzido", diz Verona. "O deputado convidou quatro pessoas que representam a mesma posi��o e p�s o conselho do outro lado para ser massacrado. � uma audi�ncia de cartas marcadas."

Psic�loga crist�

O psic�logo Luciano Garrido, que tamb�m foi convidado para a audi�ncia p�blica, rebate as cr�ticas. "O conselho est� aparelhado em favor de causas pol�ticas, como o movimento pr�-LGBT. H� influ�ncia muito grande desses setores e as pessoas do conselho usam seus poderes normativos para impor normas, em vez de promover o debate intelectual."

Ele nega, por�m, que os defensores de mudan�a na resolu��o queiram tratar o homossexualismo como doen�a. "N�o considero a homossexualidade uma anomalia ou patologia, mas a psicologia n�o se resume a quest�es de sa�de e doen�a. N�o se pode reduzi-la a isso."

Suplente na Comiss�o de Seguridade Social e Fam�lia, Jo�o Campos tem o apoio de psic�logos ligados a movimentos religiosos, como Marisa Lobo, que se autodenomina "psic�loga crist�" - recentemente, ela foi alvo de uma investiga��o do conselho por associar psicologia e religi�o nas redes sociais.

"N�o proibimos ningu�m de falar sobre nada. Mas n�o pode falar como psic�logo, pois a profiss�o n�o reconhece", afirma Verona. "Ela (Roz�ngela) foi alvo de um processo p�blico e acabou condenada por oferecer tratamento psicol�gico para o homossexualismo." No processo, a psic�loga sofreu censura p�blica do conselho.


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