Dilma assume presid�ncia do Mercosul e promete elei��es democr�ticas no Paraguai

Bras�lia – A presidente Dilma Rousseff assumiu nesta sexta-feira a presid�ncia pro tempore do Mercosul durante a reuni�o de c�pula do bloco em Mendoza, na Argentina. Ela convocou os pa�ses do Mercosul a um esfor�o integrado para que o Paraguai tenha elei��es “democr�ticas, livres e justas”, em abril do ano que vem.

Em discurso na C�pula Extraordin�ria de Chefes de Estado da Unasul, Dilma lembrou a exist�ncia de “compromisso democr�tico fundamental” na constitui��o do Mercosul, que prima pelo respeito aos princ�pios do direito de defesa, rejeita ritos sum�rios e zela para assegurar a manifesta��o dos leg�timos interesses dos povos.

Ela ressaltou que est� consciente dos desafios e oportunidades na lideran�a do Mercosul. “Devemos nos integrar cada vez mais para enfrentar a crise econ�mica que atinge os pa�ses desenvolvidos”, em especial os da zona do euro, ampliando “o que h� de melhor em nosso modelo de crescimento, que � a distribui��o de renda, a inclus�o social e o crescimento de nossas economias de maneira sustent�vel”, acrescentou.

De acordo com Dilma, � preciso fazer da integra��o das economias do Cone Sul “um fator relevante de aprimoramento das condi��es de vida” dos povos da regi�o, que � uma das �reas menos afetadas pela crise financeira internacional. Destacou, por�m, que “a Am�rica Latina n�o � e n�o ser� apenas fornecedora de alimentos, de min�rios e de energia”.

A presidente destacou que o com�rcio de bens b�sicos � importante em um mundo no qual a seguran�a alimentar e energ�tica ganha destaque, mas enfatizou a necessidade de mais investimentos em educa��o, em pesquisa cient�fica e pacotes tecnol�gicos, de modo a gerar inova��es para “ampliar nossos mercados e assegurar nossos conhecimentos”.

O Brasil assume a presid�ncia pro tempore do Mercosul com o compromisso, segundo ela, de dar seguimento a todas as pol�ticas de integra��o, baseadas no que foi conquistado, e contribuir para mais avan�os no �mbito regional. Para tanto, “devemos incluir objetivos estrat�gicos para integra��o de nossas cadeias produtivas e assegurar que todos os pa�ses tenham capacidade e possam ter ganhos”.