
Uma das mais velhas vistas por a� remete � elei��o de 1992, quando Patrus Ananias (PT) foi o candidato eleito e seu vice era C�lio de Castro (PSB). O nome de C�lio, que depois se tornou prefeito em 1997 e morreu em 2008, permanece no muro da Rua Gaivota, no Bairro Planalto. A sujeira, ali�s, n�o tem ideologia. Vai de um lado para o outro do espectro pol�tico.
No Bairro S�o Jo�o Batista, Regi�o de Venda Nova, um muro ainda mostra o nome de Eduardo Azeredo (PSDB), quando foi candidato a governador, h� mais de 14 anos. A lamban�a � perpetuada por zagueiros viris, como Proc�pio Cardoso (PTdoB), derrotado para a C�mara Municipal, e o refinado Reinaldo (PV), que j� foi eleito para o Legislativo mineiro.
PRAZO Exemplos da falta de cuidado n�o faltam, mas a legisla��o eleitoral determina que 30 dias ap�s a campanha tudo seja removido. Por�m, uma decis�o judicial do ano passado tirou a responsabilidade da Justi�a Eleitoral, passando-a para a Justi�a comum. “Ficou no limbo”, resume o coordenador das promotorias eleitorais, promotor Edson Resende. “No primeiro momento a Justi�a Eleitoral determina a tirada, mas agora compete � Justi�a comum”, explica.
A Resolu��o 23.191, de 2009, que regulamentou as elei��es de 2010, estipulou no artigo 89 que as propagandas eleitorais deveriam ser retiradas em at� 30 dias ap�s a elei��o. Para as elei��es deste ano, a Resolu��o 23.370, de 2011, manteve a determina��o. Fato � que a sujeira est� nas ruas.