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Estado de Minas

Pol�ticos emporcalham muros durante elei��es

Pol�ticos que fazem campanha prometendo transformar BH em um lugar melhor para viver poluem visualmente a cidade, ignorando a legisla��o. Alguns emporcalham muros h� anos


postado em 02/07/2012 07:14

Pichações que deveriam ter sido removidas pelos candidatos um mês depois da votação perduram em vários bairros da capital. Casos mais antigos são de pleitos que acabaram há duas décadas (foto: Jackson Romanelli/EM/D.A Press)
Picha��es que deveriam ter sido removidas pelos candidatos um m�s depois da vota��o perduram em v�rios bairros da capital. Casos mais antigos s�o de pleitos que acabaram h� duas d�cadas (foto: Jackson Romanelli/EM/D.A Press)
A campanha eleitoral come�a, mas a sujeira das elei��es passadas ainda � vista nos muros de Belo Horizonte. Quem circula pela cidade percebe rostos conhecidos – e outros derrotados – compondo a polui��o visual. Um sinal evidente da falta de aten��o dos pol�ticos com a cidade que prometem cuidar, seja como vereadores, prefeito, deputados ou governador. At� pol�ticos que j� morreram ainda podem ser lembrados nas sujeiras antigas que enfeiam a capital mineira.

Uma das mais velhas vistas por a� remete � elei��o de 1992, quando Patrus Ananias (PT) foi o candidato eleito e seu vice era C�lio de Castro (PSB). O nome de C�lio, que depois se tornou prefeito em 1997 e morreu em 2008, permanece no muro da Rua Gaivota, no Bairro Planalto. A sujeira, ali�s, n�o tem ideologia. Vai de um lado para o outro do espectro pol�tico.

No Bairro S�o Jo�o Batista, Regi�o de Venda Nova, um muro ainda mostra o nome de Eduardo Azeredo (PSDB), quando foi candidato a governador, h� mais de 14 anos. A lamban�a � perpetuada por zagueiros viris, como Proc�pio Cardoso (PTdoB), derrotado para a C�mara Municipal, e o refinado Reinaldo (PV), que j� foi eleito para o Legislativo mineiro.

PRAZO Exemplos da falta de cuidado n�o faltam, mas a legisla��o eleitoral determina que 30 dias ap�s a campanha tudo seja removido. Por�m, uma decis�o judicial do ano passado tirou a responsabilidade da Justi�a Eleitoral, passando-a para a Justi�a comum. “Ficou no limbo”, resume o coordenador das promotorias eleitorais, promotor Edson Resende. “No primeiro momento a Justi�a Eleitoral determina a tirada, mas agora compete � Justi�a comum”, explica.

A Resolu��o 23.191, de 2009, que regulamentou as elei��es de 2010, estipulou no artigo 89 que as propagandas eleitorais deveriam ser retiradas em at� 30 dias ap�s a elei��o. Para as elei��es deste ano, a Resolu��o 23.370, de 2011, manteve a determina��o. Fato � que a sujeira est� nas ruas.


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