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Estado de Minas

Dire��o do PSB promete dialogar para preservar alian�a em BH

Dire��o nacional do PSB nega interfer�ncia no diret�rio da legenda em BH para garantir coliga��o proporcional com PT, mas vai tentar preservar a alian�a por meio do di�logo


postado em 02/07/2012 07:32

Os filiados do PSB gritaram palavras de ordem contra a coligação proporcional com o PT na convenção, com a presença de Mares Guia (ao alto) (foto: Sidney Lopes/EM/D.A Press)
Os filiados do PSB gritaram palavras de ordem contra a coliga��o proporcional com o PT na conven��o, com a presen�a de Mares Guia (ao alto) (foto: Sidney Lopes/EM/D.A Press)
A alian�a do PT com o PSB na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte s� ser� retomada se os petistas recuarem ou sofrerem interven��o da c�pula petista. Integrantes da dire��o nacional do PSB negaram ontem qualquer possibilidade de intervir no diret�rio municipal para for�ar uma coliga��o entre as duas legendas na disputa pelas 41 cadeiras da C�mara Municipal. Na tentativa de apaziguar os �nimos, o secret�rio-geral do PSB, Carlos Siqueira, desembarcou ontem na capital para acompanhar o processo e conversou com os colegas de partido.

O vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, demonstrou extrema preocupa��o com a crise em Belo Horizonte, que se soma aos problemas de Recife e Fortaleza. T�o logo soube da decis�o do PT mineiro, ele ligou para o presidente da sigla, Rui Falc�o, pedindo que segurasse os “xiitas do partido”. Ontem, ele garantiu que, para a dire��o nacional do PSB, o assunto � prioridade: “� essencial a manuten��o da alian�a com o PT em Belo Horizonte”, completou.

Outro membro da dire��o, que preferiu n�o se identificar, tamb�m negou a hip�tese de interfer�ncia. “No PSB a palavra interven��o � proibida. O que existe � di�logo, convencimento”, afirmou. Segundo a fonte, a c�pula da legenda foi pega de surpresa com a decis�o dos colegas de n�o atender � reivindica��o dos petistas, mas o presidente nacional e governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), teria garantido que n�o vai interferir na sucess�o da capital. “Nosso esfor�o sempre foi de estar junto com o PT e o PSDB”, completou, mas na base do di�logo.

O secret�rio de Organiza��o do PT nacional, Paulo Frateschi, tamb�m negou que a dire��o de seu partido possa interferir na capital mineira. “� um assunto que ser� tratado no �mbito local”, assegurou. Ele ainda criticou a posi��o do PSB. “Eles estavam com um documento assinado, dizendo que fariam a coliga��o (na chapa de vereadores), e, na �ltima hora, desistiram”, protestou.

Reuni�o

Carlos Siqueira, o prefeito Marcio Lacerda (PSB) e o presidente municipal da legenda, Jo�o Marcos Lobo, se reuniram durante quase tr�s horas na noite de ontem na casa de Lacerda. Os mineiros explicaram a situa��o da capital e se comprometeram a encaminhar hoje � dire��o nacional um documento com o posicionamento do partido. “Explicamos que n�o foi apenas uma quest�o eleitoral, mas tamb�m pol�tica”, afirmou Lobo. De Siqueira, teriam ouvido que a nacional respeitar� a decis�o, mas vai acompanhar os desdobramentos do processo.

At� porque os socialistas esbarram em um entrave: caso atendam ao desejo do PT, perder�o o apoio do PSDB e de partidos como PPS, PR e PP, al�m de boa parte das legendas pequenas, que seguir�o a decis�o tucana. Isso porque o PSDB condiciona o apoio � rejei��o da coliga��o proporcional entre PT e PSB.

As negocia��es em torno da disputa a vereador foram t�o pol�micas que os tucanos nem participaram na manh� de s�bado da conven��o do PSB que homologou a candidatura � reelei��o de Lacerda.

A ata do encontro deixou em aberto a disputa proporcional – que pode ser acertada at� dia 5, data final para o registro das candidaturas. No entanto, no final da tarde de s�bado, uma carta do PSB foi encaminhada ao PT. Nela os socialistas reafirmaram a candidatura de Miguel Corr�a Jr. (PT) a vice-prefeito, mas deixaram clara a decis�o de lan�ar chapa pr�pria para a C�mara. Nos bastidores a informa��o � de que houve press�o dos tucanos e de outros partidos que integram a alian�a durante todo o dia.

Oficialmente dois fatores pesam contra o PT: al�m de parte da bancada na C�mara integrar a oposi��o a Lacerda, unido com os petistas o PSB elegeria tr�s ou quatro vereadores. Com chapa pr�pria, a expectativa � de conquistar pelo menos sete cadeiras. “N�o tem a menor chance de revermos a chapa proporcional. J� hav�amos colocado as condi��es para a alian�a, e uma delas era a governabilidade. No entanto, lideramos com a oposi��o sistem�tica de parte do PT, e eles foram avisados disso”, argumentou outra fonte socialista. (Colaborou Paulo de Tarso Lyra)


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