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Estado de Minas

Para evitar cassa��o, Dem�stenes pede perd�o em discurso no Senado


postado em 02/07/2012 17:37 / atualizado em 02/07/2012 18:39

(foto: Valter Campanato/ABr)
(foto: Valter Campanato/ABr)
Bras�lia – Prestes a ter seu processo de cassa��o julgado pela Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ), o senador Dem�stenes Torres (sem partido-GO) ocupou nesta segunda-feira a tribuna do Senado para pedir perd�o a cada um dos senadores. Ele citou nominalmente boa parte deles, na tentativa de evitar a cassa��o no julgamento marcado para o pr�ximo dia 11 e prometeu voltar a discursar v�rias vezes at� l�. “Tenham a certeza, sou inocente. Obrigado, senhor presidente, amanh� estarei aqui de novo”, disse Dem�stenes.

Ponto a ponto, Dem�stenes tentou explicar o parecer do Conselho de �tica do Senado que pediu a cassa��o de seu mandato. Ele se disse v�tima de um processo de difama��o ocasionado pelo vazamento de conversas gravadas pela Pol�cia Federal, durante as opera��es Vegas e Monte Carlo. “Nada fiz para merecer a desconstru��o de minha honra”, disse o senador.

“Em virtude desses di�logos divulgados a conta-gotas, fui delineado como o vil�o que tanto combati. Estou aqui de conci�ncia tranquila, lutando pela meu mandato. A todos reafirmo a minha inoc�ncia”, destacou.

O pedido de casssa��o do mandato de Dem�stenes foi aprovado h� 15 dias, por unanimidade, no Conselho de �tica do Senado. O processo est� na CCJ do Senado e j� teve parecer favor�vel � constitucionalidade, emitido pelo relator, Pedro Taques (PDT-MT).

O julgamento de Dem�stenes na comiss�o est� marcado para quinta-feira e no dia 11 ser� julgado no plen�rio.

Dem�stenes tratou de rebater as acusa��es constantes na representa��o e disse que era amigo do empres�rio goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, suspeito de operar um esquema de jogos ilegais e tr�fico de influ�ncia que contava com a participa��o de pol�ticos e empres�rios.

Apesar de admitir a amizade, Dem�stenes negou ter colocado seu mandato a servi�o do esquema atribu�do a Cachoeira. “Nunca tive neg�cios legais ou ilegais com ele. N�o tive sociedade ou participa��o em delitos investigados pelas opera��es Veja e Monte Carlo. N�o, eu n�o coloquei meu mandato a servi�o de Cachoeira e sim a servi�o das for�as produtivas do meu estado e do meu Brasil.”

Dizendo-se “envergonhado”, ele informou que quer conversar com cada senador para pedir perd�o. “Ainda n�o conversei com todos os senhores e senhoras. N�o tive a oportunidade de falar e, quando tive, fiquei com vegonha.”

Para cassar o mandato de Dem�stenes, s�o necess�rios 41 dos 81 votos dos senadores. A vota��o em plen�rio � feita de forma secreta.

Antes de chegar ao plen�rio, o processo ter� que aguardar um intervalo de cinco sess�es ordin�rias do Senado, caso seja aprovado na vota��o de quinta-feira na CCJ.

Diante dessa exig�ncia regimental, a Mesa Diretora do Senado decidiu convocar sess�es ordin�rias para hoje e para a pr�xima segunda-feira. O esfor�o � para que o julgamento de Dem�stenes ocorra antes do recesso parlamentar, previsto para come�ar em 17 de julho.


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