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Estado de Minas

Com o rompimento da alian�a com Lacerda, PT deve ter o apoio do PMDB, PDT e PCdoB

Advers�rios podem virar parceiros


postado em 03/07/2012 06:00 / atualizado em 03/07/2012 07:16

Tudo est� em aberto na disputa em Belo Horizonte. PMDB e PDT, que j� haviam decidido lan�ar a candidatura do deputado federal Leonardo Quint�o (PMDB) tendo como vice o ex-deputado M�rio Heringer (PDT) s� v�o registrar a chapa na quinta-feira. As duas legendas est�o em negocia��o com o PT para uma poss�vel alian�a depois que o partido do vice-prefeito Roberto Carvalho rompeu com o PSB e resolveu lan�ar candidato pr�prio. Os petistas sonham em ter Quint�o como candidato a vice. PT e PMDB chegaram a articular chapa durante o per�odo de pr�-campanha, mas foram atropelados pela decis�o dos delegados petistas que haviam aprovado o apoio a Lacerda no encontro municipal. Na reuni�o da executiva estadual do PT nessa segunda-feira foi ventilada, nos bastidores, a possibilidade de o candidato a vice ser o deputado estadual S�vio Souza Cruz (PMDB).


O presidente do PMDB, deputado federal Ant�nio Andrade, admitiu que as legendas est�o conversando, mas n�o quis adiantar a decis�o do partido. Segundo ele, qualquer negocia��o ter� de envolver as duas legendas. “Temos tamb�m de aguardar a decis�o do PT, que n�o sabe ainda quem vai ser o candidato”, ressaltou. Por outro lado, o senador A�cio Neves (PMDB) articula para fortalecer a candidatura de Quint�o, garantindo mais partidos para a chapa do deputado, com a inten��o de dificultar a campanha do candidato do PT. O PR, que na conven��o de s�bado definiu apenas a chapa de candidatos a vereador, � um dos que podem bandear para o lado do PMDB.

Mais reticente do que Ant�nio Andrade, o presidente municipal do PMDB e candidato indicado para concorrer � PBH, Leonardo Quint�o disse ontem que o seu partido conversar� com os petistas, desde que seja ele o cabe�a de chapa. “Estamos abertos para receber apoios”, afirmou Quint�o, considerando “muito dif�cil” que a sua legenda abra m�o de sua candidatura. Segundo ele, o vice-presidente da Rep�blica Michel Temer (PMDB) lhe telefonou para conversar sobre a quest�o de Belo Horizonte e vai discutir o assunto com a presidente Dilma Rousseff (PT). Parte do PT defende a manuten��o da candidatura de Quint�o, para tentar levar a disputa para o segundo turno, quando as duas legendas poderiam se unir.

Comunistas

A chapa do PCdoB tamb�m est� em aberto. O partido j� tinha fechado apoio ao PSB, mas a reviravolta no quadro pode mudar tudo. A presidente do partido em Minas, deputada federal J� Moraes, disse ontem ter esperan�a de que o “bom senso” prevale�a e PT e PSB se alinhem novamente, mas adverte que, se isso n�o acontecer, a posi��o do partido pode se modificar. Nos bastidores, os comunistas j� teriam acertado a alian�a com o PT e a entrega dos cargos, que ocupam na Prefeitura, assim como o PT.


J� Moraes n�o quis confirmar uma poss�vel alian�a com os petistas, mas deu pistas de que esse pode ser o caminho do partido. “S� posso dizer que nossa refer�ncia � o campo que d� sustenta��o ao governo da presidente Dilma Rousseff”, disse a deputada, que convocou para quinta-feira, prazo m�ximo para o registro das chapas na Justi�a Eleitoral, uma reuni�o para o partido bater o martelo sobre seu destino nas elei��es de outubro. O PCdoB ocupa a Secretaria de Esportes, comandada por Zito Vieira.

 

Mudan�as tamb�m no interior 

A corrida eleitoral j� come�ou nas maiores cidade mineiras do interior, mas at� quinta-feira – data final definida pela lei eleitoral para a apresenta��o de registros de candidatura em todo o pa�s – alguns candidatos ainda podem trope�ar pelo caminho em dire��o �s campanhas. Em Uberaba, no Tri�ngulo Mineiro, e em Ipatinga, no Vale do A�o, ainda existem indefini��es. E em Uberl�ndia, Contagem, Juiz de Fora, Betim, Divin�polis e Governador Valadares � dif�cil apostar em um vencedor. Sem contar Montes Claros, no Norte do estado, aonde o prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB), desistiu de tentar a reelei��o na �ltima hora, alegando motivos de sa�de, depois de ter sido flagrado em escutas telef�nicas com suspeitos de fraudes em licita��es para obras p�blicas investigadas pela opera��o M�scara da Sanidade da Pol�cia Federal. 


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