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Estado de Minas

Lacerda e Patrus brigam por apoiadores na Justi�a Eleitoral


postado em 10/07/2012 13:14

A briga para angariar aliados, travada pelas candidaturas de Marcio Lacerda (PSB) e Patrus Ananias (PT), s� ser� resolvida na Justi�a Eleitoral. At� o pr�ximo dia 5 de agosto, o Foro Eleitoral da capital deve definir com quem os partid�rios do PSD, PCdoB, PDT e PRB v�o ficar oficialmente nesta elei��o. No cart�rio eleitoral, todas as quatros legendas figuram como apoiadores de ambos os candidatos.

O interesse nessa disputa envolve menos os cabos eleitorais e mais o tempo de propagada eleitoral gratuita, nas emissoras de r�dio e televis�o, que cada legenda em quest�o tem direito, segundo a legisla��o em vigor. Quem ganhar oficialmente o apoio, leva os segundos ou minutos do apoiador conquistado na Justi�a Eleitoral. Na pr�tica, militantes e cabos eleitorais costumam apoiar candidatos � revelia do que determinam conven��es e determina��es partid�rias.

De acordo com a Lei Eleitoral 9.504, o tempo reservado para cada partido � definido conforme dois crit�rios. Primeiro, um ter�o do hor�rio di�rio � dividido igualmente entre os partidos e coliga��es que disputam as elei��es. Os dois ter�os restantes dependem de uma conta matem�tica que tem a ver com a representatividade de cada sigla na C�mara dos Deputados.

Essa aritm�tica s� ser� resolvida, tamb�m pelo Foro Eleitoral da Capital, ap�s a an�lise do registro das candidaturas. O prazo limite para apresentar quanto tempo cada candidato e coliga��o tem direito � at� o pr�ximo dia 12 de agosto. A propaganda eleitoral gratuita nas emissoras de r�dio e televis�o come�a no dia 21 de agosto.


Reviravolta


A indefini��o dessas quatro siglas, que racharam na hora de apoiar seus preferidos, ocorreu em fun��o da reviravolta na disputa eleitoral deste ano em Belo Horizonte. At� o dia 30 de junho, data limite para a realiza��o das conven��es partid�rias para a escolhas dos candidatos a prefeito e a vereador, o quadro eleitoral apontava para a candidatura de Lacerda, apoiado pelo vice do PT, deputado federal Miguel Corr�a J�nior. Al�m disso, o deputado estadual D�lio Malheiros era, at� ent�o, candidato a prefeito pelo PV.

O PT rompeu o acordo com o PSB, com o argumento que os socialista roeram a corda primeiro ao n�o honrar o compromisso de se coligar tamb�m com o PT na disputa pelas 41 vagas a vereador da capital. Os petistas estavam de olho nas benesses que a coliga��o poderia trazer: a chance de eleger mais candidatos a vereador, puxados pelo voto de legenda que uma elei��o majorit�ria (prefeito, governador e presidente) sempre acarreta.

Na esteira do rompimento veio a candidatura pr�pria do PT, com a indica��o de Patrus Ananias. De rold�o, o PMDB saiu de cena, com a desist�ncia do deputado federal Leonardo Quint�o de ser o candidato a prefeito, abrindo espa�o para a indica��o de um vice peemedebista, o ex-deputado federal Alo�sio Vasconcelos. O mesmo tsun�mi que levou Quint�o devastou tamb�m a candidatura de Malheiros, que acabou aceitando ser o vice de Lacerda.

Quando todas essas mudan�as aconteceram, todos os partidos j� tinham feito suas conven��es, sinalizando apoiamentos e candidaturas pr�prias. Da� a confus�o para saber quem � legalmente apoiador de Lacerda ou Patrus? Agora, s� a Justi�a Eleitoral poder� desfazer essa d�vida, analisando as atas de todos os partidos envolvidos nesse embr�glio.


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