O div�rcio entre PT e PSB que levou os petistas que participam da administra��o de Marcio Lacerda (PSB) a sa�rem do governo foi oficializado nesta ter�a-feira. Seis secret�rios – dos 13 que entregaram o cargo atrav�s de carta -, tiveram as exonera��es publicadas no Di�rio Oficial do Munic�pio (DOM). Entre os que deixam a PBH est�o o secret�rio de Obras e Infraestrutura, Murilo Valadares; a secret�ria de Educa��o, Maca� Evaristo; o secret�rio de Planejamento, Or�amento e Informa��o Paulo Bretas e o secret�rio de Pol�ticas Sociais, Jorge Nahas. A secret�ria adjunta de Assist�ncia Social, Elizabeth Leit�o, vinculada � secretaria de Pol�ticas Sociais e a secret�ria adjunta de Planejamento Urbano, vinculada � Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Gina Rende, tamb�m deixam o cargo.
A debandada foi anunciada logo ap�s ser oficializado o rompimento entre petistas e socialistas. Diante de uma decis�o dos socialistas de n�o coligar na disputa pelas 41 cadeiras de vereador, os petistas optaram por lan�ar candidato pr�prio. Na ocasi�o, 13 secret�rios petistas assinaram uma carta e enviaram a Lacerda. No documento, eles pediam a exonera��o em car�ter irrevog�vel. “As op��es pol�ticas explicitadas nos �ltimos dias n�o nos deixam alternativa a n�o ser a de entregar os cargos neste momento”, afirmaram.
De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Belo Horizonte, esses foram os primeiros nomes. O restante das exonera��es devem ser publicadas nos pr�ximos dias. Os secret�rios t�m at� 20 dias para assumir os cargos. A exce��o � Gleison Souza, que j� est� na prefeitura e assume imediatamente.
Estima-se que o PT tenha atualmente cerca de 900 indicados para cargos comissionados na Prefeitura de Belo Horizonte – dos quais os 13 t�m atua��o direta com o gabinete do prefeito. Desde o rompimento com os socialistas, a dire��o estadual do PT determinou a todos os seus filiados a sa�da do governo. O vice-prefeito Roberto Carvalho, que preside a legenda na capital, defendeu o contr�rio, ou seja, a perman�ncia nos cargos, que ele considera adquiridos “por direito” ao vencer as elei��es em 2008. Mas ele foi voto vencido.