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Estado de Minas

Patrus faz primeira promessa ao eleitorado

O candidato do PT quer criar o Planejamento Participativo, ampliando o OP, implantado no mandato dele como prefeito em 1993 e que tem sido defendido tamb�m pelo advers�rio


postado em 13/07/2012 06:00 / atualizado em 13/07/2012 08:59

Patrus Ananias e o vice, Aloisio Vasconcelos, realizaram a primeira reunião com o conselho político da campanha (foto: jackson romanelli/em/d.a press)
Patrus Ananias e o vice, Aloisio Vasconcelos, realizaram a primeira reuni�o com o conselho pol�tico da campanha (foto: jackson romanelli/em/d.a press)


O candidato Patrus Ananias (PT) apresentou nessa quinta-feira uma das suas propostas de campanha: a cria��o do Planejamento Participativo. “Precisamos ir al�m do Or�amento Participativo (OP) implantado em Belo Horizonte, o Planejamento Participativo”, explicou Patrus, durante a primeira reuni�o do conselho pol�tico, que se encontrar� quinzenalmente para definir os rumos da campanha. O OP tem sido a maior pol�mica da disputa at� o momento. Enquanto integrantes do PT acusam o prefeito Marcio Lacerda (PSB) de ter reduzido o programa, o candidato � reelei��o contra-ataca, dizendo que os petistas lotados na PBH boicotam o OP.

“N�o quero fazer uma campanha em torno de pol�micas, mas com propostas”, afirma Patrus. O candidato explica que a ideia � incentivar a participa��o da popula��o em assuntos como a Lei de Diretrizes Or�ament�rias (LDO) e o Plano Plurianual, que, na an�lise do candidato, direcionam o or�amento da capital. “O or�amento � feito com base nessas leis”, refor�a.

Al�m disso, o ex-ministro do Desenvolvimento Social e Combate � Fome considera importante que a popula��o participe das decis�es dos planos setoriais de diversas �reas da cidade, como sa�de, educa��o, cultura e mobilidade urbana, e os planos de desenvolvimento regional. “Em todas essas �reas h� uma perspectiva de pensar no futuro da cidade e � fundamental a mais ampla participa��o popular”, acredita o candidato.

Enquanto Patrus buscou apresentar propostas, coube ao vice-prefeito Roberto Carvalho (PT) o papel de atacar Lacerda. “Quem ficou tr�s anos e meio sabotando a participa��o popular n�o pode dizer que vai fazer agora. Isso � uma tentativa desesperada”, atacou, se referindo � declara��o do prefeito de que petistas estariam minando o OP.

Patrus entende que o uso de recursos tecnol�gicos para envolver a popula��o no debate � importante, entretanto considera essencial a presen�a da popula��o nas discuss�es. “O OP faz parte da constru��o de consensos e para isso � fundamental o debate p�blico, que as pessoas se encontrem nas plen�rias e grandes assembleias populares”, avalia.

De acordo com o candidato, quando esteve na prefeitura, entre 1993 e 1996, foi estabelecido um “marco divis�rio” e todos os governos seguintes vieram com a marca da sua administra��o. “Agora temos uma situa��o melhor, com recursos do governo federal, principalmente, com programas como o Bolsa-Fam�lia e o Minha casa, minha vida”, aponta o candidato, que foi o titular da pasta respons�vel pelo Bolsa-Fam�lia no governo de Luiz In�cio Lula da Silva (PT).

Reuni�o

A reuni�o do Conselho Pol�tico foi desfalcada de dois dos principais nomes: o senador Cl�sio Andrade (PMDB) e o ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Fernando Pimentel (PT). A participa��o de ministros, segundo orienta��o do Planalto, est� restrita aos hor�rios de folga. O conselho, que conta com integrantes de todos os partidos que apoiam a candidatura de Patrus, conta tamb�m com deputados estaduais, federais e l�deres dos partidos. Integrantes do PMDB relataram a insatisfa��o do partido, pois esperavam mais participa��o na campanha. O deputado federal Leonardo Quint�o (PMDB) � um dos coordenadores.


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